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Vantagem a perigo Defesa vacila, Palmeiras acaba dominado por Guarani, cai para 5º e ouve gritos de 'olé' e 'timinho'
Guarani 3 Duas defesas desequilibradas, muitas falhas de marcação e várias chances criadas. Dois times que vestem verde e branco, estão na fila de títulos há anos e entraram na 18ª rodada disputando a quarta posição do Paulista. Em um duelo aberto e bastante movimentado, levou a melhor o alviverde de Campinas, que, em casa, se aproveitou mais dos erros cometidos por seu coirmão da capital. Com a vitória (3 a 1), o Guarani passou o Palmeiras e entrará na rodada final entre os quatro primeiros, no grupo dos que terão vantagem de jogar em casa no mata-mata. Se a bola área sempre foi a principal arma ofensiva do Palmeiras de Luiz Felipe Scolari, ontem se transformou em sua grande fraqueza. Os dois gols que o time levou no primeiro tempo foram fruto de jogadas pelo alto na grande área. E, nos dois lances, a defesa bateu cabeça. O terceiro gol, que sacramentou a derrota na etapa final, também nasceu de jogada pelo alto, conclusão de contra-ataque em que a zaga palmeirense ficou vendida. Ainda na primeira etapa, uma sucessão de erros levou ao gol que abriu o placar. Primeiro, a zaga não conseguiu cortar um cruzamento. Também não evitou cabeçada à queima-roupa defendida por Deola e nem impediu que o zagueiro Neto pegasse o rebote para fazer o primeiro gol em Campinas. A resposta veio rápido. No lance seguinte, o meia Daniel Carvalho invadiu a área e desabou depois de ser tocado pelo próprio Neto, que acabara de comemorar seu gol. Barcos, em jejum de gols há quatro jogos, empatou. Só que havia o problema lá atrás. Por causa dele, os palmeirenses não tiveram sossego. A retaguarda ficou só assistindo ao ataque campineiro acertar a trave após outro cruzamento. A defesa permitiu o rebote de novo, o lateral Gerley chegou atrasado e cometeu um pênalti infantil. Cobrança boa de Fumagalli deu a virada ao Guarani. A defesa do Palmeiras se complicou ainda mais quando o lateral Cicinho foi expulso por falta. O time ainda ouviu a torcida da casa chamá-lo de "timinho" e gritar "olé" a cada toque do Guarani. Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros |
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