Próximo Texto
| Índice | Comunicar Erros
Dois cá, um lá Um empate no Paraguai basta para o Corinthians avançar na Libertadores e manter média de 2 pontos por duelo no torneio LUCAS REISDE SÃO PAULO O Corinthians de Tite é como uma equação matemática: segue à risca a conta de dois pontos por jogo -na prática, vencer em casa e empatar fora- que, teoricamente, resulta na campanha ideal. Um empate em Ciudad Del Este, hoje, contra o Nacional, é tudo que o Corinthians precisa para se garantir definitivamente nas oitavas de final da Libertadores. É o quinto jogo do time no torneio; nos outro quatro, venceu os dois de casa e empatou os dois de fora. Considerando toda a temporada, ainda curta e pouco exigente, o time conseguiu, em média, 2,3 pontos por jogo. Levando em conta esta segunda passagem de Tite, que começou em outubro de 2010, o time ganhou 2,03 pontos por partida. Desempenho superior ao de Adilson Batista (1,4 ponto) e Mano Menezes (1,91 ponto), campeão paulista e da Copa do Brasil, seus dois antecessores no cargo. Nessa sua volta, Tite conquistou o Brasileiro do ano passado -em pontos corridos. Dizem os matemáticos e o retrospecto do Nacional, aproximar-se da média de dois pontos por jogo é uma fórmula quase invencível. Mas ele sabe que fazer dois pontos por jogo em torneios mata-mata não é garantia de sucesso. O próprio Corinthians, com Mano Menezes, na Libertadores de 2010, conquistou 19 pontos em oito jogos -média de 2,3. E, após boa campanha na primeira fase, acabou eliminado pelo Flamengo nas oitavas depois de perder fora e ganhar em casa -o gol fora pesou. "Precisamos ter maturidade para jogar dentro e fora de casa. Buscaremos a classificação com um time que não será ofensivo nem defensivo. Haverá um equilíbrio", declarou o treinador corintiano. O equilíbrio, que ele adora citar, além do título nacional em 2011, levou o time para, no mínimo, o segundo lugar na primeira fase do Estadual e pode sacramentar o avanço de fase na Libertadores hoje. Por enquanto, ainda sem jogos de mata-mata, essa matemática tem dado certo. Tite, porém, desdenha de números. "Futebol é uma coisa diferente, não é uma ciência exata. Claro que nós temos percentuais em que jogamos. Mas o que determina o desempenho é a qualidade técnica. É importante manter o desempenho", declarou. Os números da campanha corintiana na temporada mostram por que o time é tão equilibrado. Em 22 jogos oficiais, só levou 11 gols. Ao lado do Fluminense, tem a melhor zaga da Libertadores, só vazada uma vez. Isso compensa o ataque fraco, que só fez 30 gols na temporada. "Futebol é assim. Vamos respeitar o Nacional e atuar como estamos fazendo", disse o meia Danilo.
NA TV |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |