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2014 Demolição de marquise do Maracanã é 'crime' Conselho consultivo do Iphan condena obra LUCAS VETTORAZZODO RIO A ata de reunião do conselho consultivo do Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) realizada em agosto de 2011 mostra que o grupo se opunha à reforma do Maracanã, classificada pelo relator do encontro como um "crime". Na ata, o conselheiro Nestor Goulart Reis argumenta que o tombamento do Maracanã impede obras de demolição. Seriam permitidas, segundo ele, apenas obras de restauração e conservação. Mesmo com a opinião contrária de seu conselho, o projeto de reforma do estádio, palco da final da Copa-14, foi aprovado pelo órgão. A ata foi requisitada pelo Ministério Público Federal à Justiça, para constar em uma ação civil pública na qual o órgão questiona a demolição. "Destruir obras tombadas é crime, e todos que participam disso são responsáveis criminalmente", afirmou Reis na reunião, segundo a ata. Em nota, o Iphan afirma que o conselho é "órgão consultivo e os conselheiros reconhecem não caber ao conselho deliberar sobre intervenções em bens tombados". De acordo com a nota, na reunião, os conselheiros "apenas manifestaram suas opiniões quanto à posição assumida pela superintendência do Iphan no Rio na modernização do Maracanã". O estádio é tombado pelo Iphan desde 2000. O principal ponto de divergência é a demolição da marquise. Para conselheiros, isso descaracterizaria o Maracanã, posição compartilhada pelo Ministério Público Federal. Texto Anterior | Índice | Comunicar Erros |
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