Índice geral Esporte
Esporte
Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros

Copa do Brasil

Santos derrota Strongest com gols no fim, permite classificação do Inter e deixa país com cinco representantes na fase final da Libertadores

Santos 2
Alan Kardec, aos 40 min, e Neymar aos 42min do 2º tempo
Strongest 0

ADRIANO WILKSON
ENVIADO ESPECIAL A SANTOS

O Santos sofreu, mas venceu o fraco Strongest com um magro placar de 2 a 0 na Vila Belmiro. A vitória ainda assegurou o Internacional no mata-mata da Libertadores. O colorado perdeu para o Juan Aurich (1 a 0), mas se classificou porque o adversário do Santos não venceu.

Assim, o Flamengo é o único time brasileiro já eliminado. O país, que terá cinco representantes nas finais, ostentou as três melhores campanhas da fase de grupos.

Fluminense, o melhor de todos, enfrentará o Inter no confronto brasileiro das oitavas de final. O Santos, terceiro no geral, terá pela frente o Bolívar e a altitude de La Paz (a 3.600 m do nível do mar).

Ontem, o time da casa fez um treino de luxo. Criou muitas chances, mas perdeu quase todas. Fez os gols apenas nos cinco minutos finais.

Foram poucas as vezes que o time de Muricy encarou defesa tão resistente. Os jogadores do Strongest entraram na Vila com apenas um objetivo: não levar gols. Fazê-los, só se não fosse arriscado.

E aconteceu o que sempre acontece quando o Santos enfrenta retrancas: bola na trave, tabelinha até o gol, dribles desconcertantes e bons levantamentos na área.

Mas também aconteceu o que é incomum, como um beque afastando, na linha do gol, cabeçada de Edu Dracena. Até Neymar fez o que nunca faz e chutou para fora uma chance na cara do goleiro.

A pressão regular que o time aplicou desde o primeiro minuto não rendeu nada além de chances perdidas.

O meia Elano, que ganhou mais uma oportunidade entre os titulares, jogou mal, errou passes e pareceu displicente durante a maior parte do jogo. Henrique, volante improvisado na lateral, não tinha muita função, já que os bolivianos pouco atacavam.

Sentindo isso, Muricy o sacou para deixar o time mais ofensivo. Entraram Alan Kardec, Ibson e Felipe Anderson.

Mas a péssima pontaria que o time exibiu durante todo o jogo ficou aguda no fim.

Um bate-rebate esquisito na grande área acabou levando a bola até a linha da pequena área à frente do pé direito de Alan Kardec. Sem marcação, ele perdeu o gol.

Mas se redimiu ao desviar uma bola alçada à área: 1 a 0.

Neymar escapou da marcação, ficou na cara do gol e tocou no cantinho. O 2 a 0 construído com sofrimento virou festa. A torcida, enfim, pôde começar a cantar.

Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros


Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.