Próximo Texto
| Índice | Comunicar Erros
Copa do Brasil Santos derrota Strongest com gols no fim, permite classificação do Inter e deixa país com cinco representantes na fase final da Libertadores
Santos 2 ENVIADO ESPECIAL A SANTOS O Santos sofreu, mas venceu o fraco Strongest com um magro placar de 2 a 0 na Vila Belmiro. A vitória ainda assegurou o Internacional no mata-mata da Libertadores. O colorado perdeu para o Juan Aurich (1 a 0), mas se classificou porque o adversário do Santos não venceu. Assim, o Flamengo é o único time brasileiro já eliminado. O país, que terá cinco representantes nas finais, ostentou as três melhores campanhas da fase de grupos. Fluminense, o melhor de todos, enfrentará o Inter no confronto brasileiro das oitavas de final. O Santos, terceiro no geral, terá pela frente o Bolívar e a altitude de La Paz (a 3.600 m do nível do mar). Ontem, o time da casa fez um treino de luxo. Criou muitas chances, mas perdeu quase todas. Fez os gols apenas nos cinco minutos finais. Foram poucas as vezes que o time de Muricy encarou defesa tão resistente. Os jogadores do Strongest entraram na Vila com apenas um objetivo: não levar gols. Fazê-los, só se não fosse arriscado. E aconteceu o que sempre acontece quando o Santos enfrenta retrancas: bola na trave, tabelinha até o gol, dribles desconcertantes e bons levantamentos na área. Mas também aconteceu o que é incomum, como um beque afastando, na linha do gol, cabeçada de Edu Dracena. Até Neymar fez o que nunca faz e chutou para fora uma chance na cara do goleiro. A pressão regular que o time aplicou desde o primeiro minuto não rendeu nada além de chances perdidas. O meia Elano, que ganhou mais uma oportunidade entre os titulares, jogou mal, errou passes e pareceu displicente durante a maior parte do jogo. Henrique, volante improvisado na lateral, não tinha muita função, já que os bolivianos pouco atacavam. Sentindo isso, Muricy o sacou para deixar o time mais ofensivo. Entraram Alan Kardec, Ibson e Felipe Anderson. Mas a péssima pontaria que o time exibiu durante todo o jogo ficou aguda no fim. Um bate-rebate esquisito na grande área acabou levando a bola até a linha da pequena área à frente do pé direito de Alan Kardec. Sem marcação, ele perdeu o gol. Mas se redimiu ao desviar uma bola alçada à área: 1 a 0. Neymar escapou da marcação, ficou na cara do gol e tocou no cantinho. O 2 a 0 construído com sofrimento virou festa. A torcida, enfim, pôde começar a cantar. Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |