Goleada leva o São Paulo à semifinal

São Paulo 4

Fernandinho, aos 20min do 1º tempo; Luis Fabiano, aos 8min e aos 24min, e Oswaldo, aos 39min do 2º

Bragantino 1

Junior Lopes, aos 20min do 2º tempo

O renascimento são-paulino como time ultraofensivo teve ontem mais um capítulo de sucesso. Sob Emerson Leão, o time tem enterrado, aos poucos, a era do futebol só de resultados que reinou no clube nos últimos anos.

Aberto e corajoso, o time goleou o Bragantino e classificou-se à semifinal do Paulista, na qual enfrentará o vencedor do confronto de hoje entre Santos e Mogi Mirim.

A formação com três atacantes deixava claro a proposta são-paulina de repetir a fórmula que lhe deu 2,36 média de gols na temporada, a mais alta do Estadual.

O preço a pagar foram os zagueiros expostos ao combate com os atacantes rivais. E, por consequência, os espaços deixados ao Bragantino ainda no início da partida.

Mas, com o jogo franco, leva vantagem quem tem mais qualidade na execução das jogadas ofensivas. E, ontem, com sobras, foi o São Paulo.

Se o time do interior desperdiçou seus ataques, Fernandinho soube tocar na saída do goleiro após receber passe por cobertura de Jádson, aos 20min de jogo.

As qualidades ofensivas tricolores se encarregaram de abrir a retranca do rival. Logo no início do segundo tempo, Luis Fabiano acertou uma incomum cobrança de falta e aumentou a diferença.

O Bragantino até conseguiu reduzir a vantagem em uma cabeçada de Junior Lopes, após escanteio.

Mas era tal o número de conclusões do São Paulo que era questão de tempo para a diferença aumentar. Luis Fabiano ainda perdeu um pênalti antes de marcar o seu segundo gol, aos 24min.

Oswaldo anotou o quarto gol, numa das 22 finalizações do time na partida. Conclusões recheadas por 24 dribles, o que mostra a desenvoltura do futebol da equipe.

A decepção ficou por conta do terceiro cartão amarelo recebido por Luis Fabiano antes do final do jogo, ao fazer uma falta -o atacante não poderá jogar a semifinal.

"Todo mundo viu que não [era falta para cartão]. Infelizmente são os árbitros brasileiros, tomei porrada pior, e ele não deu nada. Ficou me intimidando e buscando para que isso acontecesse."

O cartão para o camisa 9 não impediu o canto de olé satisfeito da torcida tricolor.