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Isolamento tira categoria do alvo dos protestos

DA ENVIADA A SAKHIR

Assim como havia ocorrido em dias anteriores, os protestos contra o governo nas ruas do Bahrein ficaram distantes da F-1.

Havia o temor de que manifestantes mais radicais pudessem tentar invadir o circuito para protestar diante das câmeras de TV que transmitiam a prova para centenas de países.

Por isso, a segurança foi intensificada na região e as revistas na entrada do autódromo ficaram mais rigorosas. Dez mulheres foram presas depois de tentarem entrar no circuito para fazer protestos.

Em Manama, ao norte do circuito, que fica no deserto de Sakhir, manifestantes mais uma vez entraram em confronto com a polícia, queimaram pneus e foram dispersados com gás lacrimogêneo.

Anteontem, uma pessoa foi morta por policiais, segundo líderes da oposição.

Não houve relato de feridos durante os protestos de ontem em diversas regiões do país, inclusive na praça da Pérola, que no ano passado se tornou uma espécie de marco das manifestações contra o rei Hamad bin Isa al-Khalifa. Ele prestigiou a corrida e foi bastante aplaudido pelos torcedores nas arquibancadas em Sakhir.

Apesar do clima de tensão que a F-1 teve de enfrentar na última semana, Bernie Ecclestone disse ontem que, no que depender dele, o GP do Bahrein permanecerá no calendário por muito mais tempo.

"Acho bom que as pessoas falem das coisas que acontecem. Não existe má publicidade", afirmou.

(TC)

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