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Juca Kfouri

Viva a diferença!

Um São Paulo inteiro contra um Santos cansado. Mas com um menino genial que decide

QUEM TEM NEYMAR tem aquele que decide, que empolga, o que fascina. E que supera o desgaste.

Maduro, bateu um pênalti com força, inapelável. Fez o segundo gol como se fosse um cirurgião, passe de Ganso. E, sensível, achou jeito, no intervalo, de consolar e incentivar Lucas, o amigo rival. Antes, depois de entortar Piris com dribles dos anos 60, amarelou o adversário para, depois, avermelhar outro, Cícero. Até perder gol, Neymar perdeu, mas fez o que decidiu, para que o goleiro Denis faça companhia a seus colegas de Trio de Ferro.

Alguma dúvida de que ele ganhou do São Paulo por 3 a 1 porque não se pode errar em sua frente? Ah, se o tricolor jogasse como o Chelsea...

DÉRBI CAMPINEIRO

Não foi um "Manchester Derby", como o entre o City e o United, na Inglaterra.

Nem o "Derby Capitolino" como o entre Roma e Lazio, na Itália.

Nem mesmo um Dérbi simplesmente como o que Thomaz Mazzoni apelidou, o clássico paulistano entre Corinthians e Palmeiras, todos herança do Derby de Epson, prova turfística disputada desde 1780 em Londres, como bem lembrou Ruy Castro.

Mas valeu pelo jogo aberto, apesar de o Brinco de Ouro meio vazio. E valeu pelo 3 a 1 do Guarani, melhor em todo o jogo, mesmo perdendo o experiente Fumagalli, ainda no primeiro tempo. Será o Chelsea?

COL.GOV.BR

O COL, como se sabe, é uma empresa privada e bancada pela Fifa. O salário de seu presidente é de R$ 110 mil e os dois diretores mais bem remunerados, o de Planejamento e o de Operações, recebem R$ 74.600 cada um, numa recente folha de pagamentos com cerca de 60 funcionários e salário médio de R$ 16 mil.

E ninguém tem ou deveria ter nada com isso, não só por ser dinheiro privado como, vai ver, por serem salários adequados à responsabilidade do comitê. Tanto que quem ocupa o Planejamento é Joana Teixeira Havelange, que fechou sua famosa grife de bolsas, sonho de consumo de 11 entre dez mulheres pelo mundo afora, a Bolsa Jo Havelange. Um su!

Ocorre que o COL vai mudar da Barra da Tijuca para o Riocentro. E a mudança será paga pela empresa francesa GL Eventos, que, por isso, deixará de pagar à prefeitura carioca pela exploração do próprio Riocentro e pela arena multiuso que foi usada no Pan-Americano 2007. Quem não quer?

blogdojuca@uol.com.br

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