Brasileiros têm opiniões distintas sobre estratégias

Os pilotos brasileiros terminaram a prova nas ruas de São Paulo com sentimentos diferentes sobre as estratégias adotadas na corrida.

Hélio Castro Neves, que largou da 18ª colocação, foi o que mais próximo chegou do pódio: ficou em quarto.

Ele entrou para os boxes, para trocar os pneus e reabastecer, ainda na nona volta. "Perguntei pelo rádio à equipe se era para entrar nos boxes tão cedo. Eles só me falaram para fazer o meu trabalho e entrar. Deu certo", comentou o piloto da Penske.

Quando seus rivais foram aos boxes, ele se aproveitou e ganhou posições. Na 26ª volta (de um total de 75), Castro Neves já era o quarto.

Rubens Barrichello, segundo melhor do país, chegou em décimo lugar e reclamou da estratégia da KV Racing.

"Queria que me chamassem para o pit stop na nona volta, como fizeram com o Hélio", lamentou Barrichello.

Sua primeira parada ocorreu apenas na 21ª volta.

"A estratégia é 30% mais eficiente na Indy do que em outras categorias que participei", comentou Barrichello que completou, ontem, sua quarta prova na categoria.

Sua melhor corrida foi em Birmingham, no Alabama, quando terminou em oitavo.

Companheiro de Barrichello na KV Racing, Tony Kanaan concluiu a prova paulista na 13ª posição. Ele era o melhor piloto da casa no grid -saiu na 11ª colocação.

"Chegou um momento na prova em que fiz a parada nos boxes quando era o quarto colocado. Voltei para pista e já estava em 17º. Falei para os caras da equipe: 'Pô, estamos bem de estratégia'."

A brasileira Bia Figueiredo foi punida duas vezes na corrida do Anhembi: por excesso de velocidade nos boxes e por se envolver em um acidente com Ed Carpenter.

Terminou a prova na 20ª colocação.