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Dividido, Cielo desdenha dos 100 m livre para Londres-12

NATAÇÃO Brasileiro prefere os 50 m livre, mas técnico quer atenção igual

MARIANA LAJOLO
ENVIADA ESPECIAL AO RIO

Uma é a prova favorita, o xodó, em que Cesar Cielo reina absoluto desde 2008. A outra virou a pedra no sapato, a dos resultados incômodos e rivais mais ameaçadores.

O nadador brasileiro se divide entre os 50 m e os 100 m livre em todas as competições que disputa. E não será diferente nos Jogos de Londres.

Cielo não esconde que gosta mesmo é dos 50 m livre. Mas seu técnico quer atenção igual às duas provas. É o que, segundo Albertinho, falta para o brasileiro subir duas vezes ao pódio na Olimpíada.

"Com o Cesar, é detalhe. Ele está pronto. Acho que é mais na cabeça, ele estar focado nos 100 m tanto quanto nos 50 m", afirmou o técnico.

No Troféu Maria Lenk, encerrado anteontem, Cielo cumpriu a meta nos 50 m livre ao fazer a melhor marca do ano: 21s38. Ficou a 0s02 do tempo de Fred Bousquet considerado o "recorde" após o banimento dos supermaiôs, que aconteceu em 2010.

Já nos 100 m, o nadador marcou 48s28. Queria ter superado sua melhor marca sem os trajes, os 47s84 do Pan de Guadalajara, em 2011.

Saiu da água chateado e chegou a dizer que seu foco era ser bi olímpico nos 50 m e "ver o que dá" nos 100 m.

Nas principais competições de 2010 (Pan Pacífico) e 2011 (Mundial), Cielo amargou resultados aquém do esperado na prova mais badalada da natação mundial.

Nessa distância, o mais veloz do ano é o australiano James Magnussen, com 47s10.

O recorde mundial, que pertence a Cielo, é 46s91.

"A gente fala que o resultado já está dentro do cara. Acredito que o resultado planejado para o Cesar nos 100 m livre está dentro dele. Só não conseguimos realizar isso aqui [no Troféu Maria Lenk]", declarou Albertinho.

Ele acredita que o fato de os velocistas terem nadado provas em dias seguidos, sem descanso, prejudicou o resultado dos 100 m no Rio.

"A gente acha que o programa não foi favorável porque todo mundo piorou, no masculino e no feminino."

Cielo deixou o Maria Lenk com cinco ouros e o título de clubes para o Flamengo.

A equipe em que ele treina, a PRO 16, classificou para a Olimpíada os seis atletas que foram ao Maria Lenk: Cielo, Thiago Pereira, Leonardo de Deus, Tales Cerdeira, Nicholas Santos e Henrique Barbosa. Nicholas, porém, ainda precisa confirmar a vaga.

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