Painel FC

Solução salomônica

Responsáveis por negociar os "naming rights" dos estádios da Copa têm trabalhado alternativas para interessados em associar suas marcas a arenas que já possuem nomes consagrados. A ideia é não remar contra a maré. Em Minas, por exemplo, é considerada a ideia de a marca do patrocinador ser seguida pelo popular "Mineirão". Ou vice-versa. Isso tudo depois de 2014, já que, durante a Copa, os nomes dos estádios são da Fifa.

Flexível. A diretoria do Guarani não abre mão de jogar a primeira partida da final do Paulista-12 no Brinco de Ouro. Mas deve aumentar a cota para os santistas na primeira partida se comparada à que reservou aos ponte-pretanos na semifinal.

Quantidade. Deve ser definido na reunião de hoje na Federação Paulista de Futebol um lote de cerca de 3 mil ingressos para os visitantes, o dobro do que foi dado ao tradicional adversário.

Meio a meio. Em troca, o Guarani vai pedir que as rendas das duas partidas sejam divididas. O Santos preferia jogar as duas partidas em São Paulo (Morumbi ou Pacaembu), com renda dividida.

Efeito 2014. Dos 14 países que mantêm o curso online da Universidade Fifa, o Brasil foi o que teve a maior procura: quinhentos interessados. Entretanto o número de vagas do programa, uma parceria da FGV com a federação, foi mantido nas 150 previstas originalmente.

On-line. A Argentina, entre outros países da América do Sul, e Israel também contam com versões do curso.

Palanque. Políticos, entre eles Gilberto Kassab, visitaram ontem a Fundação Dom Bosco, onde aconteceram as festividades pelo Dia do Trabalho dos funcionários da Odebrecht que participam das obras do Itaquerão.

De folga. Jogadores e cartolas não foram vistos no local. Estes últimos participarão da festa do aniversário de um ano das obras, no dia 30.

Tímido. O corintiano Mario Gobbi, que, então candidato, não participou da cerimônia de assinatura do contrato entre clube e Odebrecht, já confirmou sua presença. Lula, figura-chave para que a obra saísse, será convidado.

Imagem. Campeão da Taça Rio, o Botafogo toma medidas para garantir os lucros com sua imagem. O clube contratou a KPMG, firma que trabalha para a Fifa e para Londres-2012, para auditar contratos de licenciamento.

Cata-piolho. Ela tentará detectar o quanto os produtos licenciados vendem a mais sobre as garantias mínimas. Seu pagamento será um percentual dessa diferença.

Colaborou MARCEL RIZZO, de São Paulo

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