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Vesti azul

Sucesso de vendas do terceiro uniforme e atraso na produção do segundo empurram para setembro estreia da tradicional camisa listrada do Santos

ADRIANO WILKSON
DE SÃO PAULO

O Santos ficará sem seu segundo uniforme até setembro. A Nike deixou para o segundo semestre o lançamento da camiseta listrada, que já foi a vestimenta principal do time nos primeiros anos.

Até lá, a equipe continuará usando azul-turquesa, cor do terceiro uniforme que remete ao mar de Santos.

Um azul de tonalidade diferente também esteve entre as primeiras cores do clube, mas foi abandonado logo depois de sua fundação.

O sucesso comercial da nova camisa fez Santos e Nike mudarem o cronograma inicial que previa o lançamento do segundo uniforme para abril. A diretoria santista e a empresa americana estimam que a camisa azul venda cinco vezes mais que a branca, hoje, o uniforme principal.

A estratégia é usar a azul em várias partidas para alavancar ainda mais as vendas.

O novo cronograma, porém, também foi afetado por um atraso na linha de produção do segundo uniforme.

A ideia inicial era que o Santos já tivesse a peça listrada à disposição no mata-mata do Paulista -podia enfrentar Corinthians e São Paulo, que também têm o branco como sua cor principal.

Quando funcionários da Nike e do Santos perceberam que a camisa listrada não ficaria pronta a tempo, cogitaram a possibilidade de produzi-la emergencialmente. Mas a aceitação do azul pela torcida os fez mudar de ideia.

Por isso, concordaram em lançar o uniforme reserva apenas no segundo semestre.

A camisa azul do Santos é, até agora, o maior sucesso comercial da Nike em 2012. Entre as particularidade do produto, está o fato de que o patrocinadores abdicaram de suas cores tradicionais e aceitaram gravar suas logomarcas em preto e branco.

Os americanos começaram neste ano a fornecer o material esportivo da equipe.

O pouco tempo de contrato é apontado como uma das explicações para alguns problemas que já aparecem.

Quando viajou a La Paz, na Bolívia, cidade onde sempre faz frio, a comissão técnica passou por situação curiosa: não havia agasalhos para Muricy Ramalho e seus colegas.

O clube, então, teve que improvisar. Reutilizou antigos agasalhos Umbro e tapou a logomarca da ex-fornecedora de material. A Nike afirma que não priorizou a produção de roupas de frio por razões geográficas, já que no litoral paulista a temperatura geralmente é mais alta.

Sobre as dificuldades na produção do segundo uniforme, a empresa diz que o mercado se tornou mais complexo e que ajustes são comuns no primeiro ano de contrato.

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