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Antes explosivo, Leão evita atrito com a cúpula

DE SÃO PAULO

A reação do técnico Emerson Leão à decisão da diretoria de afastar o zagueiro Paulo Miranda, ao menos diante da imprensa, foi a de evitar dar munição para quem queria ver a polêmica crescer.

O treinador deixou clara sua insatisfação com o corte, feito quando o jogador estava concentrado e escalado para jogar contra a Ponte Preta, mas não atacou os dirigentes que interferiram em suas escolhas.

Conhecido por sua forte personalidade, Leão tem uma coleção de divididas em sua carreira.

Mesmo quando atuava como arqueiro. No Corinthians de 1983, em meio à democracia instaurada por Sócrates, Wladimir e Casagrande, Leão era a voz dissonante do grupo.

Também no Parque São Jorge, mas já como técnico, teve atritos com o astro argentino Tevez e com o colega Mascherano, que deixaram o time enquanto Leão estava no banco.

O técnico também foi um dos poucos a criticar abertamente o ex-presidente da CBF Ricardo Teixeira quando o cartola ainda concentrava o poder.

No São Paulo, após rusga com o meia Lucas, Leão recebeu da diretoria o pedido de não criticar o jovem de maior potencial financeiro do clube. Acatou.

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