Índice geral Esporte
Esporte
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros

Atletismo

Investimento de R$ 30 mi em CTs só terá efeito em 2016

Estrutura melhora às vésperas de Londres

RODRIGO MATTOS
DE SÃO PAULO

A cerca de três meses dos Jogos de Londres, Fabiana Murer ultrapassa com sua vara 4,60 m no salto inaugural do Centro de Treinamento de Atletismo da BM&F, em São Caetano, no ABC paulista.

O CT consumiu R$ 20 milhões privados para se tornar o mais completo do país, com pistas, áreas de saltos em distância e em altura, cobertos.

Mais: o Ministério do Esporte liberou à CBAt (Confederação Brasileira de Atletismo) R$ 10,5 milhões para incrementar CTs em Fortaleza, São Paulo, Uberlândia e Rio.

Ainda preso na burocracia, esse dinheiro é para equipamentos, comissão técnica e viagens por dois anos. Antes, era R$ 1,5 milhão por ano.

Ou seja, esses investimentos só terão efeito de fato na Olimpíada do Rio-2016, como explicou a própria Murer.

"Os treinos já estão terminando. Fico até 28 de maio no Brasil", contou.

Sua preparação no Brasil teve que ser dividida até ontem por Ibirapuera, centro Pão de Açúcar e áreas do CT da BM&F. "O treino foi um pouco complicado esse ano."

O novo CT foi transferido a São Caetano, cuja prefeitura cedeu o terreno, por resistências no Centro do Ibirapuera.

"Queríamos exclusivo do atletismo", disse o presidente da BM&F, Edemir Pinto.

A CBAt tem R$ 25 milhões por ano. Mas cartolas consideram insuficiente e não fazem projeções para Londres.

"São os mesmos [de Pequim] que buscarão medalha. Como vou estabelecer uma meta?", disse o presidente da CBAt, Roberto Gesta Melo.

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros


Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.