Próximo Texto
| Índice | Comunicar Erros
Rotina Com ótima atuação de Neymar e Ganso, Santos bate o Guarani, aproxima-se do tri do Paulista e confirma seu poder em mata-matas
Santos 3 MARTÍN FERNANDEZ RODRIGO MATTOS DE SÃO PAULO Desde sua derrota inicial para o Corinthians, na final do Paulista de 2009, Neymar se especializou em ganhar campeonatos de mata-mata pelo Santos. E, auxiliado por Paulo Henrique Ganso, sempre se destaca nas decisões. Foi o que voltou a ocorrer ontem, na primeira partida da final do Estadual. As estrelas santistas fizeram os três gols da vitória sobre o Guarani e praticamente sacramentaram o tricampeonato. O Santos pode perder por até dois gols no próximo domingo para confirmar a primeira série de três títulos seguidos no Estado desde os anos 60, quando o time do litoral contava com Pelé. Neste caso, a dupla santista ganhará a sua quinta competição de mata-mata pela equipe da Vila Belmiro -também levaram Libertadores (2011) e Copa do Brasil (2010). Essa supremacia se deve à frieza de Neymar e de Ganso para se impor em jogos decisivos. Quando há pouco espaço, os dois aproveitam lances capitais. Quando surgem buracos, fazem belos lances. O atacante concluiu quatro vezes na partida e fez dois gols. "A gente teve calma na hora das finalizações", disse. E Neymar nem participou muito do jogo. Foram 24 passes e 11 dribles. Bem menos que Ganso e seus 51 passes. Mas sua pontaria nas conclusões -e a de Ganso, com duas finalizações e um gol - furou o sistema defensivo de dez homens do Guarani. Aos 43min da etapa inicial, o astro santista recebeu na esquerda e cruzou. A bola sobrou para Ganso chutar no ângulo e fazer 1 a 0 -o goleiro ainda tocou na bola. O cenário apertado não preocupava o principal astro santista. "Temos de continuar a marcação firme que, lá na frente, a gente faz o gol", disse Neymar no intervalo. Foi o que ocorreu. O Guarani marcava firme. O Santos, de novo, aproveitava os espaços que lhe foram dados. Aos 20min, Juan enfiou para Ganso, que driblou o goleiro Emerson. A bola sobrou para Neymar fazer o gol. Com a vantagem, o atacante também passou a tentar lances de efeito -uma carretilha, um passe olhando para o outro lado. Mas também usou a beleza com eficiência, como no último gol do jogo. Pouco antes do final, matou a bola no peito, tirando um defensor. Cortou Domingos e chutou para fazer 3 a 0. "A habilidade dele é incomum. São poucos que fazem isso. É gênio", declarou Ganso, que terminou o jogo abraçado ao companheiro de time, em cena que se repete nos últimos três anos. Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |