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Clone equatoriano espera jogar contra astro santista

RODOLFO STIPP MARTINO
DE SÃO PAULO

O atacante Fidel Martínez, do Deportivo Quito, deu risada quando foi perguntado sobre a sua semelhança com o brasileiro Neymar, do Santos.

O equatoriano, 22, é veloz, usa o corte de cabelo no estilo moicano e comemora os gols de forma engraçada.

"Eu acho que é só o cabelo [que é parecido com o do Neymar]", declarou o atleta.

Ele contou que a sua característica em campo é de avançar com velocidade para passar pelos zagueiros rivais, mas acredita que não tenha sido por isso que surgiu a comparação com Neymar.

"Sempre joguei desse jeito, mas, devido ao cabelo, falam que eu pareço com ele, só que não é assim, não."

Fidel elogiou muito o astro brasileiro e afirmou que espera poder ficar frente a frente com o jogador santista em uma partida da Libertadores, o que pode acontecer na final da competição deste ano.

"Se Deus quiser, a gente pode se encontrar em um jogo da Libertadores. Se acontecer de enfrentarmos o Santos, será muito legal", disse.

O atleta equatoriano foi apontado pela Conmebol como destaque da rodada de ida das oitavas de final da Libertadores, quando o seu time goleou a Universidad de Chile, por 4 a 1. Nesse jogo, a maior surpresa do mata-mata, fez um belo gol e festejou fazendo poses enquanto um colega fingia tirar fotos.

Ele nega que tenha copiado o visual do brasileiro. Mas confirmou que algumas jogadas feitas pelo atacante santista serviram de inspiração.

"Sempre vejo [o Neymar jogar]. Mas também vejo o Cristiano Ronaldo, o Ronaldinho...", afirmou o atacante.

Entre 2008 e 2010, Fidel passou pelas categorias de base do Cruzeiro. Segundo ele, foi no Brasil que teve a ideia de usar o penteado.

"Aqui, no Equador, achavam que eu estava imitando o Neymar. Quando morei no Brasil, também utilizei o cabelo moicano. Estou tranquilo. Não estou imitando ninguém, não", afirmou.

O equatoriano conversou por telefone com a Folha. Ele até soltou um palavrão, brincando, para mostrar que sabe falar em português.

Apesar de não ter ficado no Cruzeiro, o atacante disse guardar boas lembranças do clube mineiro e ter saudades de Belo Horizonte.

"Acho que o futebol brasileiro é o melhor do mundo. Joguei aí e aprendi muitas coisas. O pessoal é muito gente boa, sempre alegre", declarou o jogador equatoriano.

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