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Justiça decreta prisão do presidente da Gaviões

VIOLÊNCIA
Rodada de amanhã com Palmeiras e Corinthians terá esquema especial de segurança

LUCAS REIS
DE SÃO PAULO

Após a Justiça decretar a prisão do presidente da torcida Gaviões da Fiel, Antônio Alan Souza Silva - ainda procurado -, a Polícia Militar e o Ministério Público de São Paulo decidiram reforçar a segurança no jogo do Corinthians, amanhã.

O time enfrenta o Emelec, às 21h50, no Pacaembu, pelo mata-mata da Libertadores.

O efetivo policial será reforçado e estará em alerta em toda a cidade, já que no mesmo horário o Palmeiras jogará em Barueri, contra o Paraná, pela Copa do Brasil.

A medida é cautelar por conta da recente briga que resultou na morte de dois palmeirenses. No dia 25 de março, antes do clássico entre as duas equipes, torcedores dos dois times se enfrentaram.

No Pacaembu, até ontem, mais de 30 mil ingressos haviam sido vendidos. "Haverá um cuidado especial em pontos da cidade em que podem ocorrer encontro de torcedores", disse o promotor Thales Cezar de Oliveira, coordenador do PAI (Plano de Atuação Integrada). "Acho difícil que haja confronto, as duas torcidas estão bem avisadas."

No primeiro encontro das torcidas, dias após os dois assassinatos, não houve confronto: o Corinthians jogou no Pacaembu, e o Palmeiras, em Jundiaí. A noite foi tensa, mas sem ocorrências graves.

Por conta das investigações, o presidente da Gaviões teve a prisão decretada no fim da semana passada - a polícia já fez ao menos duas buscas por ele, sem sucesso. Outro membro da torcida também teve a prisão decretada.

Outros integrantes de organizadas estão presos: Douglas Deungaro, o Metaleiro, ex-presidente da Gaviões, e Lucas Lezo, vice-presidente da Mancha Alviverde. Eles tiveram a prisão prorrogada.

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