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Marin cria mal-estar com Mano
CBF O presidente da CBF, José Maria Marin, irritou o técnico da seleção brasileira, Mano Menezes, e o diretor de seleções, Andres Sanchez. O cartola revelou ter desconfiado de critérios utilizados pelo treinador para convocar o time nacional. "Já vimos listas em que eu mesmo tinha dificuldade para saber quem era determinado jogador", disse Marin, segundo o jornal "O Estado de S.Paulo". "Não adianta dizer que jogador está estourando num campeonato desconhecido. Conheço os truques." De acordo com o jornal, Marin também teria vetado a convocação de Ronaldinho para os Jogos. Ontem, o cartola negou existir tal veto e amenizou o tom das críticas. Roberto Assis, irmão e agente do jogador do Flamengo, não quis polemizar. "O sonho do Ronaldo é disputar mais uma Olimpíada." Na Suíça, onde participa de evento da Fifa, Marin disse ter sido mal interpretado. Mas reiterou que pretende ver a lista de Mano Menezes 48 horas antes de ela ser divulgada para o público -hoje, portanto, já que a próxima convocação será na sexta-feira, para quatro amistosos. A seleção brasileira enfrenta Dinamarca e EUA no fim de maio e, depois, México e Argentina no início de junho. "Eu não abro mão de ver a lista por causa da minha responsabilidade como presidente da CBF", afirmou. Mas disse que não pretende interferir. "A convocação é de responsabilidade do técnico." O recuo de Marin não amenizou o clima ruim criado com Mano e com o diretor de seleções, Andres Sanchez. Os ex-corintianos, que chegaram à CBF pelas mãos de Ricardo Teixeira (que deixou o cargo em fevereiro), ficaram profundamente irritados com as insinuações de Marin. Procurados pela reportagem, nenhum dos dois quis dar entrevista sobre o tema. O agente de Mano Menezes, Carlos Leite, disse que não se pronuncia a respeito de assuntos da seleção. O prazo dado por Marin para ver a lista de convocados termina hoje, 48 horas antesde o técnico anunciar a convocação para os quatro jogos. O mal-estar de ontem não foi o primeiro. Andres havia declarado que Mano deveria deixar a Olimpíada de lado e pensar na Copa de 2014. Marin pensa o oposto. Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros |
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