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Juca Kfouri

A prova dos oito

Tanto a Libertadores como a Copa do Brasil chegam aos seus melhores momentos

OITO TIMES na Libertadores e mais oito nas quartas de final da Copa do Brasil.

E você imaginando que o oito do título diria respeito ainda aos oito gols do Santos no Bolívar.

Pois não se enganou redondamente, porque dizem também.

Oito gols que os bolivianos mereceram como poucos e que foram o justo castigo que o Santos lhes aplicou esportivamente -aliás, assim como o Corinthians fez com os equatorianos do Emelec.

Dito isso, vamos à palpitante semana que temos pela frente, com atrações para todos os gostos.

A começar pelo registro quantitativo -quatro times brasileiros, dois argentinos, um chileno e um paraguaio nas quartas da Libertadores.

A qualidade, entre os brasileiros, sorri plenamente para o Santos, flerta forte do meio para frente com o Fluminense, está ainda presente nos veteranos do Vasco e é escassa no Corinthians, o mais consistente dos quatro, o único invicto, o menos vazado, o que não brilha, mas que tem resolvido.

Qualidade que sobra em Riquelme do Boca Juniors e que dá o ar de sua graça no Universidad de Chile, rareando também nos aplicados

Vélez Sarsfield e Libertad paraguaio.

Estamos aí de novo diante do antigo embate entre a arte e a força. Quem levará a melhor?

Felizmente, ao menos, estamos livres das altitudes de La Paz e de Quito.

Porque essa é uma discussão que não deveria caber mais depois dos 14 gols que o Santos e La U enfiaram nos times para os quais perderam sem oxigênio nos jogos de ida das oitavas de final.

COPA DO BRASIL

Até por não ter os times da Libertadores, à taça nacional restaram os que pouco encantam, mas que lutam. Dois paulistas, dois paranaenses, dois baianos (que bom!), um goiano e um gaúcho, o mais copeiro de todos, o Grêmio.

Os talentos escasseiam, exceção feita ao São Paulo, que chegou às quartas mais na força que na arte, como se viu contra a Ponte Preta, e que pinta como favorito para chegar às finais, provavelmente contra o Grêmio.

Três são times da Segunda Divisão: Atlético Paranaense, Goiás e Vitória.

O Palmeiras é uma interrogação que os palmeirenses são os primeiros a não saber responder, em crise permanente, até quando goleiam.

O Coritiba, de Marcelo Oliveira, e o Bahia, de Paulo Roberto Falcão, são os melhores azarões.

blogdojuca@uol.com.br

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