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Recluso

A Justiça suspendeu por dois anos o processo em que o goleiro são-paulino Rogério é acusado de falsidade ideológica. O caso teve como estopim uma multa de trânsito. Rogério terá que cumprir algumas condições para que, ao fim deste período, a ação se encerre sem o julgamento do mérito. Entre elas está não frequentar bares e lugares de "reputação duvidosa", depois das 22h, e se apresentar mensalmente em juízo.

Caso. Rogério foi denunciado por assinar uma multa de uma infração cometida por ele com informações falsas que prejudicaram outra pessoa com pontuação na carteira de habilitação. Assinou no campo do proprietário quando deveria ter preenchido o do motorista, onde, depois, a assinatura da vítima teria sido falsificada.

Distraído. Em sua defesa, o goleiro são-paulino argumenta que assinou no campo errado sem querer e que a falsificação foi feita sem seu conhecimento.

Letra da lei. Os advogados contratados por Rogério tentaram conseguir um habeas corpus na Justiça paulista, sem sucesso. Agora, além da suspensão do processo, já definida, eles buscam também um habeas corpus no STJ (Superior Tribunal de Justiça).

Vento contrário. Apesar de publicamente José Maria Marin afastar a possibilidade de demitir Mano Menezes após um eventual fracasso em Londres, pessoas com forte trânsito junto ao presidente da CBF têm criticado o trabalho do técnico. Comentam ser um absurdo a seleção ainda não ter uma cara.

Siga o chefe. A exemplo da Prefeitura do Rio, o Ministério do Esporte desconsidera o parecer do Conselho Municipal do Meio Ambiente, contrário à autorização para a obra do novo autódromo no complexo de Deodoro.

Substituto. Segundo o secretário de alto rendimento da pasta, Ricardo Leyser, o ministério obteve, em 2011, licença prévia fornecida pelo Instituto Estadual do Ambiente, à época responsável pela emissão de licenças.

À frente dos bois. Apesar de a Confederação Brasileira de Automobilismo ter reiteradamente dito que o projeto será anunciado até o fim do mês, o ministério não confirma essa informação.

Dobro. A Confederação Brasileira de Atletismo terá dois presidentes em Londres. Toninho Nascimento, eleito recentemente para o cargo, mas que não tomou posse ainda, irá pela entidade.

Osso. Roberto Gesta, no poder há 25 anos, vai como representante continental da federação internacional.

Colaboraram DANIEL BRITO, LEONARDO LOURENÇO e MILTON PAZZI JR., de São Paulo

Dividida

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