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Adeus Trauma Chelsea revive enredo da final de 2008, mas, dessa vez, vê Drogba converter pênalti decisivo e levar a equipe inglesa a seu primeiro título da Copa dos Campeões
ENVIADO ESPECIAL A MUNIQUE O filme parecia repetido. Final da Copa dos Campeões de 2008. Pênaltis. O Chelsea tem a cobrança decisiva, mas o capitão Terry falha e vê, depois, o título escapar para o rival Manchester United. Quatro anos depois, Drogba tem o pênalti derradeiro, marca. Fim diferente. Chelsea conquista sua primeira Copa dos Campeões contra o Bayern, em Munique. Mas a redenção e o final feliz dos Blues foi precedido de muito drama e suspense. Durante quase toda a partida, viu-se um massacre do Bayern, que fazia a final em seu estádio e era favorito. Na escalação, o jovem de características defensivas Bertrand no lugar de Ramires foi a surpresa de Roberto di Matteo. No Bayern, Jupp Heynckes preferiu Contento ao brasileiro Rafinha. No primeiro tempo, Neuer fez apenas uma defesa, e os alemães só não saíram na frente pela pontaria ruim de seus atacantes, principalmente Gomez e Müller. O domínio continuou com a torcida do Bayern empurrando o time na etapa final. O lado vermelho do Allianz Arena também parecia mais à vontade e fazia muito mais barulho do que o lado azul. A parte neutra também parecia preferir o time da casa. Aos 37min do segundo tempo, Thomas Müller fez o gol de cabeça e explodiu a arquibancada. Mas, há dois minutos do fim, Drogba aproveitou cobrança de escanteio, a primeira dos Blues contra 17 do Bayern, e empatou. O 1 a 1 resultou em prorrogação. Logo no começo do tempo extra, pênalti de Drogba (ele de novo) em Ribéry, que é obrigado a deixar o campo. Robben bate, e Cech defende. Seria o primeiro presente para a torcida do goleiro, que completou 30 anos. O jogo esfriou, a torcida do Chelsea esquentou, e os pênaltis chegaram. O time de Londres começou atrás, com Neuer pegando a cobrança de Mata. Depois de vários acertos, Cech defendeu os dois últimos, de Olic e Scweinsteiger. Então, Drogba marcou o gol do título: 4 a 3. A torcida inglesa, que fez muito barulho na noite da véspera da decisão em Munique, começou a festejar. Com os jogadores do Bayern desconsolados no gramado, principalmente Schweinsteiger e Robben, Terry, vilão de 2008 e suspenso ontem, subiu à tribuna e levantou a taça ao lado de Lampard. Anteriormente vilão, desta vez, apareceu apenas para o final feliz. "Já vimos isso acontecer no passado. Nem sempre quem joga melhor acaba com a taça", lamentou Müller. Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros |
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