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Medidas de limpeza são precedidas por novo escândalo

DO ENVIADO A BUDAPESTE

Na semana do Congresso da Fifa, que tem como objetivo, entre outras metas, limpar a imagem da entidade, surgiram indícios de novos problemas de corrupção e de resistências a reformas.

Um de seus principais executivos, Chuck Blazer, dos EUA, foi acusado de irregularidades e ameaçado de expulsão. E o presidente da Uefa, Michel Platini, admitiu que nem todos na Fifa concordam com propostas para sanear a federação.

Isso atrapalha o presidente do órgão, Joseph Blatter, que pretende aprovar amanhã mudanças no Comitê de Ética e deixar encaminhada outras medidas de limpeza.

"Muitas pessoas querem mudar. Outras não. Fizemos a parte da transparência [nas reformas] e deixamos a parte política para 2013", afirmou o dirigente francês.

Em seguida, o Congresso da Concacaf (Confederação das Américas do Norte e Central e do Caribe) mostrou auditoria que apontou fraude fiscal e apropriação de bens por seus ex-dirigentes.

Blazer, que é do Comitê-Executivo da Fifa, foi acusado de não prestar contas por quatro anos do imposto de renda da Concacaf nos EUA. E há controvérsia sobre comissões pagas a ele por contratos da entidade.

As 40 associações da Concacaf aprovaram moção para pedir sua saída da Fifa. Entre os denunciantes, há cartolas que receberam propina na conturbada eleição de 2011 para presidente. (RM)

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