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Ainda sem brilhar, Palmeiras vai à semi

COPA DO BRASIL
Cirúrgico, time marca dois gols no segundo tempo e mantém viva busca por taça nacional

Palmeiras 2
Luan, aos 24min, e Henrique, aos 38min do 2º tempo
Atlético-PR 0

RAFAEL REIS
DE SÃO PAULO

O futebol está longe de ser dos mais bonitos. O talento do elenco deixa a desejar. O clima na torcida é de desconfiança. E diretoria e treinador só contam os dias para o fim de uma conturbada relação.

Apesar de tudo conspirar contra, o Palmeiras está na semifinal da Copa do Brasil pela primeira vez em 13 anos.

A classificação foi conquistada com outra atuação nada brilhante. Mas cirúrgica.

O time do técnico Luiz Felipe Scolari aproveitou a vantagem de 2 a 2 obtida no jogo de ida para cozinhar a partida. Marcou muito até o Atlético-PR cansar. E aí decidiu.

Venceu por 2 a 0 e diminuiu para quatro a conta do número de partidas que faltam para um título que os jogadores dizem acreditar que irá limpar todo o ambiente negativo que ronda o clube.

O último troféu palmeirense foi o Paulista de 2008. Foi também a única taça de primeira divisão levantada pela equipe nos últimos 13 anos.

Agora, busca vaga na final da Copa do Brasil contra Grêmio ou Bahia, em junho.

Chance de ouro para seu caro e badalado treinador não completar a segunda passagem pelo clube sem títulos.

"Não tem ganhar e nem perder. Não foi falando sobre isso que comentei o assunto. Vou fazer o meu trabalho todos os dias", afirmou o técnico, quando questionado se uma possível conquista poderia alterar sua decisão de deixar o clube no fim do ano, anunciada no domingo.

Apesar de um pouco nervoso nos minutos iniciais, o time conseguiu exercer uma boa marcação. Mas se não deixava o Atlético-PR jogar, tampouco tentava ir ao ataque. Muito lento, limitava-se a trocar passes laterais na tentativa de manter um resultado que lhe era favorável.

A fraca atuação do Atlético-PR fez o Palmeiras se permitir a correr mais riscos na etapa final. A equipe avançou, pressionou e fez do seu gol uma questão de tempo.

Que saiu quando Maikon Leite arrumou um bonito drible pela direita e rolou para o meio. Valdivia, mesmo livre e de frente para o gol, preferiu dar um toque de lado para Luan pôr para dentro.

O segundo tento nasceu de cobrança de escanteio de Marcos Assunção. Valdivia de novo apareceu livre. Dessa vez, desviou o cruzamento, e Henrique completou.

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