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Olimpíada

Para receber Jogos, EUA abrem mão de repasses

Comitê fecha acordo e já fala em candidaturas

DE SÃO PAULO

Os EUA estão de volta às disputas por Jogos Olímpicos. Mas, para isso, tiveram de abrir mão de parte de suas rendas em um novo acordo financeiro com o Comitê Olímpico Internacional (COI).

O Usoc (comitê olímpico do país) receberá 7% dos contratos de direitos de TV nos EUA e 10% das receitas de patrocínio global das Olimpíadas, segundo a Associated Press. Os números oficiais não foram divulgados ontem.

O acordo anterior, de 1996, previa 12,75% dos direitos de TV e 20% dos patrocínios.

O contrato, válido até 2040, só começará a valer em 2020 porque o COI já tem contratos firmados sob as regras antigas até essa data.

Os valores eram considerados altos por membros de outros comitês nacionais e federações esportivas, que queriam uma nova divisão.

A demora do Usoc em fazer a negociação é apontada como um dos fatores que levaram Nova York a perder os Jogos-12 e, depois, Chicago a cair de forma surpreendente na primeira rodada da corrida por 2016 -o Rio venceu.

O Usoc já havia dito que não lançaria novas candidaturas antes do fim da negociação. Agora, já considera as disputas pelos Jogos de Inverno de 2022 e de Verão de 2024.

A entidade também dará US$ 15 milhões ao COI como contribuição para a organização de Olimpíadas até 2020 e US$ 20 milhões depois disso.

Os EUA são o país que mais gera valores em direitos de TV. A NBC Universal pagará US$ 4,4 bilhões pelos próximos quatro Jogos. O Usoc irá embolsar US$ 561 milhões.

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