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Vôlei

Cuba não vai aos Jogos pela 1ª vez desde 1988

Algoz das brasileiras, equipe perde a vaga

Kazuhiro Nogi/France Presse
Cubanas tentam bloqueio na derrota para o Japão
Cubanas tentam bloqueio na derrota para o Japão

DE SÃO PAULO

Uma das seleções mais vitoriosas da história do vôlei feminino está fora da Olimpíada de Londres, em julho.

Na última madrugada, Cuba perdeu no tie-break para o Japão no Pré-Olímpico Mundial -parciais de 25/23, 18/25, 25/16, 23/25 e 17/15.

Com só quatro pontos em cinco jogos, as cubanas não têm mais chances de obter uma das três vagas olímpicas distribuídas pelo torneio.

Sendo assim, a equipe, que foi a maior potência do vôlei na década de 90 e algoz do Brasil neste período, ficará fora da primeira Olimpíada desde Seul-1988, quando Fidel Castro boicotou o evento.

Tirando os Jogos boicotados pelo país caribenho (84 e 88), a última vez que o vôlei feminino cubano ficara fora da Olimpíada foi em 1968.

"Lamentamos não ir à Olimpíada, mas daqui a quatro anos estaremos lá", disse o técnico Juan Carlos Gala, após a derrota para o Japão.

Tricampeão olímpico (1992, 1996 e 2000), o vôlei feminino cubano está em franca decadência. Por problemas financeiros, quase ficou fora do Pré-Olímpico.

Uma das maiores estrelas da história do vôlei mundial, Mireya Luis teve que intervir em favor de suas conterrâneas. A ex-jogadora, que hoje atua como dirigente, pediu ajuda à FIVB (Federação Internacional de Vôlei) para bancar as passagens e a estadia da equipe no Japão, onde ocorre o Pré-Olímpico.

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