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Nadal joga por façanhas em Paris

TÊNIS Espanhol busca seu 50º título e se isolar como o maior vencedor de Roland Garros

Andrew Covie/France Presse
Boneco de cera em parque de Londres durante a semana
Boneco de cera em parque de Londres durante a semana

FERNANDO ITOKAZU
DE SÃO PAULO

Em 2008, o então recém-aposentado Gustavo Kuerten brincava com os jornalistas em Roland Garros dizendo que torcia para que alguém parasse o espanhol Rafael Nadal para não ser ultrapassado em número de títulos no Grand Slam francês (três).

Desde então, o espanhol conquistou o torneio parisiense mais três vezes e se consolidou como o tenista com os melhores resultados no saibro na história.

Agora, na 111ª edição de Roland Garros, que começa hoje, o vice-líder do ranking é novamente o grande favorito e tem a chance de se isolar como o maior vencedor do torneio. E pode buscar lugar ainda mais nobre entre os maiores tenistas da história.

Assim como Nadal, o sueco Bjorn Borg triunfou seis vezes na terra batida de Paris.

Além disso, o espanhol de Manacor busca o 50º título de sua carreira. Somente outros nove tenistas ultrapassaram esse número de troféus no profissionalismo (a partir de 1968). Alguns conseguiram atingir a marca mais novos do que Nadal, que completa 26 anos durante a disputa do torneio, em 3 de junho.

Ele ganha destaque nessa lista de notáveis pela importância de suas conquistas.

Se triunfar na capital francesa, Nadal terá 11 títulos de Grand Slams entre suas 50 taças. Apenas um outro tenista foi campeão 11 vezes na série mais importante do tênis ao completar 50 troféus: o suíço Roger Federer.

"Venho com a mesma motivação de 2005", afirmou Nadal, que tem apenas uma derrota em sete participações. "Mas não é porque ganhei seis vezes que vou ganhar a sétima", completou ele, que estreia contra o italiano Simone Bolelli, 111º do ranking.

O canhoto demonstrou ainda estar contrariado com a inovação adotada no Masters 1.000 de Madri, que foi disputado no saibro azul.

"Estou contente pelo fato de ser como comecei a temporada. Sobre o saibro vermelho, ganhei três torneios [Montecarlo, Barcelona e Roma]", afirmou ele, ressaltando a cor da superfície onde foi campeão na temporada.

Mesmo que confirme o favoritismo, Nadal não vai desbancar o sérvio Novak Djokovic do topo do ranking.

O número um do mundo também busca algo raro: ser o primeiro tenista em 43 anos a conquistar os quatro Grand Slams na sequência.

"Não penso muito nisso para não me colocar muita pressão", afirmou o sérvio, que reconhece o espanhol como homem a ser batido.

"Rafa sempre é o favorito aqui, por tudo o que ele representa no saibro", completou Djokovic, que encara o italiano Potito Starace (97º do mundo) na estreia. Por sorteio, o sérvio caiu no mesmo lado da chave de Federer. Nadal só os enfrenta em uma eventual decisão do título.

NA TV
Roland Garros
13h ESPN e ESPN HD

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