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Alemanha testa política de renovação constante
EURO A Alemanha conseguiu o que parecia impossível para quem impressionou na última Copa do Mundo pela juventude: não envelheceu. O time, que inicia hoje sua participação na Eurocopa contra Portugal, em Lviv (Ucrânia), é o mais jovem entre todos os 16 participantes. Os 23 jogadores convocados pelo técnico Joachim Löw têm média de 25 anos, semelhante à do elenco que se destacou no último Mundial. Mostra de como a renovação da seleção alemã tem acontecido de maneira natural, sem a necessidade de revoluções na passagem de uma geração para a outra. O grupo atual conta com veterano de três Copas (Klose, 34), líderes que estiveram no Mundial-2006 (Lahm, 28, Schweinsteiger, 27, e Podolski, 27) e integrantes da safra que foi lançada em 2010 (Thomas Müller, 23, e Özil, 23). E tem ainda 14 jogadores que estreiam pela Alemanha em uma grande competição. Todos devem começar a Euro como reservas. Estão sendo preparados para o futuro. São apostas como os meias Götze, 20, destaque do Borussia Dortmund e primeiro atleta na seleção nascido após a reunificação do país, e Reus, 23, responsável por levar o Borussia Mönchengladbach à Copa dos Campeões. E a safra que irá se juntar a eles também já começou a dar as caras. Foram pré-convocados um goleiro de 20 anos (Ter Stegen) e um meia-atacante de 18 (Julian Draxler). O modelo é de encher os olhos e conseguiu fazer a Alemanha voltar a ser respeitada. Agora, é admirada pelo bonito futebol que pratica. Mas ainda falta um troféu. A seleção mais vitoriosa da Europa, com três títulos mundiais e mais três continentais, não ganha nada desde 1996. E o longo jejum já começa a pressionar o trabalho de Löw. Sob seu comando, os alemães foram vice-campeões europeus em 2008 e terceiros colocados na Copa de 2010. "Temos uma grande equipe. Só precisamos mostrar o que podemos fazer", afirmou o lateral e capitão Lahm. A pressão que atinge a Alemanha também chega a Portugal. Ou melhor, especificamente a Cristiano Ronaldo. A imprensa ainda cobra do atacante um campeonato tão bom quanto os que costuma fazer pelo Real Madrid. Na era Cristiano Ronaldo, Portugal foi vice europeu (2004) e chegou a uma semifinal de Copa (2006). Mas seu craque nunca foi brilhante.
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