Valdivia quer acordo para ser emprestado por clube

Valdivia prefere deixar o Palmeiras neste momento. Ele e seu pai, Luís Valdivia, devem se reunir nos próximos dias com a diretoria para tratar da saída. O clube, inicialmente, não cogita abrir mão do camisa 10.

O jogador e sua mulher, a modelo Daniela Aránguiz, ambos chilenos, sofreram um sequestro-relâmpago na quinta-feira passada, na zona oeste de São Paulo.

Abalado, ele foi liberado para passar o final de semana no Chile, já que não pode enfrentar o Grêmio amanhã, pela Copa do Brasil, porque está suspenso por amarelos.

Valdivia deveria ter se apresentado ontem, mas pediu um dia a mais justamente para conversar sobre o caso com o pai. Luís não é seu procurador, mas sempre participa de suas negociações.

O Colo-Colo, clube de Santiago que o projetou para fora do país, tem interesse em contratá-lo, mas falta dinheiro. A sugestão do meia, que tem contrato com o Palmeiras até agosto de 2015, é ser emprestado por seis meses ou um ano e, depois, voltar, com a cabeça mais tranquila.

"Temos propostas todo dia pelo Valdivia. Mas ele vai ficar, vai se acalmar", declarou o vice de futebol do Palmeiras, Roberto Frizzo.

A mulher do meia afirmou em entrevista à TVN, do Chile, que não pretende voltar a morar no Brasil. Na mesma conversa, Valdivia disse que não gostaria de deixar a família -tem dois filhos pequenos- sozinha em Santiago.

Provocada pelo mediador, Daniela disse que o ladrão tentou lhe "tocar", sem sucesso, quando o marido estava em um caixa eletrônico.

Ontem, a assessoria do shopping West Plaza negou que os dois tenham sido abordados em seu estacionamento, como informado na sexta pela Secretaria da Segurança Pública. Valdivia disse à TV chilena que foi pego na saída de uma locadora de vídeo.

A polícia investiga o caso, apesar de não ter ouvido o jogador ainda. Ele deverá prestar depoimento. Imagens de câmera de segurança de uma loja de autopeças identificaram Valdivia com o suspeito.

Ele não viaja a Porto Alegre e treinará na academia.