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O texto abaixo contém um Erramos, clique aqui para conferir a correção na versão eletrônica da Folha de S.Paulo. Não pisque Mais antigo clássico paulista, Corinthians e Santos escrevem novo capítulo em confronto inédito por vaga na final da Libertadores ADRIANO WILKSONENVIADO ESPECIAL A SANTOS LUCAS REIS DE SÃO PAULO Os corintianos não se esquecem das pedaladas de Robinho. Os 7 a 1 ainda ecoam na cabeça dos santistas. O golaço de Ronaldo, na Vila, entrou para a história. O título do Estadual de 2011, comandado por Neymar, também. Disputar uma vaga na final da Libertadores é o grande momento da história do clássico mais antigo do futebol paulista. E que se tornou o mais emocionante, disputado e cheio de histórias deste ainda jovem século 21. Alvinegros e centenários, Corinthians e Santos, que começam a semifinal da Libertadores hoje às 21h50 na Vila Belmiro, mantêm relação intensa desde junho de 1913, quando os praianos fizeram 6 x 3 no primeiro duelo. Desde então, houve disputas, jejuns, títulos, Pelé e provocações. E, desde 2001, nenhum outro clássico estadual rendeu tantas histórias. "É o encontro do atual campeão brasileiro com o atual campeão da Libertadores", simplificou Tite, que busca seu primeiro título continental, assim como o clube. É muito mais do que isso. Os santistas, tricampeões, tentam se aproximar do tetra em uma nova situação: clássico local no torneio, algo que o Corinthians já experimentou duas vezes contra o Palmeiras -perdeu em ambas. Chegar à final seria inédito. Vila Belmiro e Pacaembu, na próxima quarta, assistirão a um jogo entre um Santos vencedor, plástico e ofensivo, liderado por Neymar e, talvez, Ganso, ante o sólido e eficiente Corinthians, seguro e matemático, liderado por uma torcida flamejante. Para muitos, a história vai consagrar este como o encontro mais importante, aguardado e comentado de todos. Gols fora de casa valem o dobro caso haja empate nos pontos. Quem avançar pega o vencedor de Boca Juniors e Universidad de Chile, que fazem amanhã o primeiro jogo da outra semifinal. Os times se conhecem. Desde 2009, início da era Neymar, são 14 jogos, seis vitórias corintianas, cinco santistas e duas finais de Paulista -um título cada. E polêmicas, como o chapéu de Neymar em Chicão, há dois anos. Também é o encontro de dois estilos de jogo que, mesclados, lembram a nova seleção brasileira ou ao menos o que ela apresentou nos últimos amistosos: a habilidade e ofensividade, com Neymar à frente, e a marcação sob pressão, até no campo rival, como faz o Corinthians. O Santos treinou ontem e deixou aberta a possibilidade de Ganso jogar. Tite tentou, mas não escondeu o time titular: o mesmo que enfrentou o Vasco nas quartas. Os corintianos foram ontem mesmo a Santos. Hospedaram-se num hotel -assumindo o risco de ouvir fogos durante a madrugada- e fizeram reconhecimento de gramado na Vila. O ônibus foi recebido com ovos. Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros |
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