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Após sequestro, chileno retorna e quase chora

DE SÃO PAULO

As duas últimas semanas foram as mais movimentadas da carreira de Valdivia. Ele passou por um sequestro-relâmpago, ouviu sua mulher lhe dizer que não quer mais morar no Brasil, negociou sua saída do Palmeiras e marcou o gol mais importante do clube nos últimos anos.

O chileno, que fez um acordo para permanecer no time pelo menos até o fim da Copa do Brasil e diz desconhecer seu futuro, fez ontem sua primeira partida desde o incidente.

E brilhou. Saiu do banco -estava havia 15 dias sem atuar e com dores no joelho- para anotar seu segundo gol nos 18 jogos que fez neste ano.

Tirou a camisa e abraçou Luiz Felipe Scolari. Ao final, vibrou com a torcida.

"Estou muito feliz. Depois de tudo que aconteceu, aquele cara lá de cima está me ajudando. Obrigado a todos os companheiros pela confiança. E agora deixa eu ir embora porque, se não, vou chorar."

Scolari parabenizou Valdivia e afirmou que o que aconteceu pode ajudar o chileno a ficar no Palmeiras. Por fim, indicou que deve escalar quatro ou cinco reservas no clássico de domingo contra o Corinthians, pelo Brasileiro. (RR)

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