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Banco da Alemanha liquida sonho grego

EUROCOPA
Löw poupa ataque titular e vê reservas marcarem na goleada por 4 a 2 que coloca time na semi

DE SÃO PAULO

Não é só na economia que um abismo separa a força alemã da limitação grega. Ontem, Joachim Löw sacou de seu banco, poupou titulares e liquidou o rival: 4 a 2 e vaga na semifinal da Eurocopa.

Com a vitória, a Alemanha continua firme na luta pelo quarto título da competição, que não vence desde 1996. Por uma vaga na decisão, os germânicos esperam agora pelo vencedor do confronto entre Inglaterra e Itália.

Já os gregos, que sonhavam repetir a campanha vitoriosa de 2004, voltam para casa com o orgulho de ter chegado mais uma vez mais adiante do que esperavam.

A escalação alemã sem Gomez, Podolski e Müller poderia ser encarada como menosprezo aos gregos (possivelmente seria num duelo no Brasil). Mas era apenas o choque de realidade da partida.

Comparações entre a defesa grega e a do Chelsea, que travou o alemão Bayern na final da Copa dos Campeões, não assustaram os alemães.

Mesmo poupando seus astros, o time de Löw dominou o jogo desde o princípio com Klose, Reus e Schürrie municiados por Özil e Khedira.

Porém o gol demorou a sair. O capitão Lahm abriu o placar apenas aos 39min, em belo chute de fora da área.

Na etapa final, o susto: em um raro contra-ataque, Samaras empatou. A esperança grega durou só seis minutos. Até Khedira arrematar cruzamento de primeira e colocar os alemães na frente de novo, para a alegria e os pulinhos da chanceler Angela Merkel, que assistia ao jogo e era vaiada pelos gregos toda vez que aparecia no telão.

Para não dar nova chance ao azar, a Alemanha pisou no acelerador e marcou mais dois gols rapidamente, com os reservas de luxo Klose e Reus. Depois, foi só administrar o jogo e dar outro presente aos gregos: um pênalti, convertido por Salpingidis.

"Dominamos o jogo. Fomos ofensivos sempre e criamos várias oportunidades de gol", comemorava animado o goleador Reus, que sabe que voltará ao banco.

Apesar do resultado tranquilo, os metódicos germânicos arrumaram motivo para reclamar: "Complicamos as coisas. Tivemos várias oportunidades nos primeiros 25 minutos, marcamos e voltamos à estaca zero", ponderou Lahm citando o gol de empate. "Na semifinal isso não pode acontecer", completou.

Restou aos gregos reconhecer a inferioridade: "Jogamos claramente contra uma grande equipe. Creio que é uma das melhores seleções dos últimos cinco anos. Fizemos o possível", declarou o zagueiro Papastathopoulos.

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