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Juca Kfouri

Sorte de campeão!

Porque o futebol é o futebol e o Corinthians é o Corinthians. Com um gol milagroso de Romarinho

MILAGRE CORINTIANO!

A Bombonera não acredita até agora que um menino chamado Romarinho entrou em campo quando o Boca Juniors ameaçava fazer o segundo gol, que praticamente liquidaria a Libertadores e, com um toque sutil, de cavadinha, em seu primeiro lance no jogo, deu o empate milagroso ao alvinegro.

O primeiro tempo foi igual em tudo, até nas duas únicas sensações de gol, uma num chute de Paulinho, outro numa bicicleta de Santiago Silva.

Dois times maduros, seguros e parecidos, com a diferença do talento sempre ameaçador de Juan Roman Riquelme.

O segundo tempo, não. Foi todo do Boca até o Corinthians empatar, mas, mesmo assim, os portenhos ainda enfiaram uma bola apavorante no travessão alvinegro.

Se você considerar que no gol xeneize Chicão fez pênalti que, se marcado, o expulsaria de campo, não há como não atribuir ao deus dos estádios o extraordinário resultado que manteve a invencibilidade corintiana e permitirá que jogue o time completo no Pacaembu, num jogo que, tenha certeza, será muito parecido com o da Bombonera e inteiramente aberto.

Sim, é claro, nada está decidido, mas, também, é obrigatório que se diga que a sorte está ao lado do Timão, porque saiu ileso numa noite infeliz de Danilo e de Alex, com brilho apenas de Leandro Castán, de Paulinho e de... ROMARINHO, dessas coisas que não se explicam, apenas se sentem.

Com o sentimento da América.

O DEDO DE MARIN

José Maria Marin, presidente da CBF e do COL, era deputado estadual pela Arena, o partido da ditadura brasileira, em 1975, quando, no dia 9 de outubro, aparteou o discurso de seu companheiro Wadi Helu, já falecido, e ex-presidente do Corinthians, na Assembleia Legislativa de São Paulo.

No aparte, Marin engrossou o coro de que havia uma célula comunista no jornalismo da TV Cultura, que era comandado por Vladimir Herzog, chamada por eles de TV Vietnam-Cultura. Duas semanas depois, Vlado foi preso, torturado e morto pela polícia da ditadura.

O texto completo, e outro com elogios candentes ao delegado Sérgio Paranhos Fleury, você encontra em meu blog, no UOL (www.blogdojuca.uol.com.br).

Eis aí porque Dilma não o recebe, porque ela diz que não odeia, mas nem perdoa nem esquece.

blogdojuca@uol.com.br

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