Índice geral Esporte
Esporte
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros

O texto abaixo contém um Erramos, clique aqui para conferir a correção na versão eletrônica da Folha de S.Paulo

Prata, Brasil ganha sua forma olímpica

VÔLEI Em Grand Prix dominado por americanas, time tem veterana como nova levantadora e falhas na defesa

Divulgação FIVB
Fernandinha festeja ponto com Sheilla
Fernandinha festeja ponto com Sheilla

MARIANA BASTOS
DE SÃO PAULO

A fase final do Grand Prix de vôlei feminino em Ningbo, na China, trouxe uma certeza e algumas tendências.

A certeza de que a seleção dos EUA é a grande favorita ao ouro olímpico. Mesmo atuando com um time repleto de reservas, a equipe americana conquistou o ouro no torneio e confirmou o domínio que já se estendia desde o meio do ano passado, quando obteve o título do Grand Prix e, mais tarde, o da Copa do Mundo.

Derrotado pelos EUA no primeiro jogo da fase final, o Brasil teve que se contentar com a prata, mesmo vencendo ontem seu último jogo, diante da Turquia, por 3 sets a 0 (26/24, 25/21 e 27/25).

"A derrota para os EUA por 3 sets a 2 serve como exemplo. Perdemos o campeonato naquele jogo", disse o técnico brasileiro José Roberto Guimarães, que, já vê sua equipe tomando forma para a Olimpíada de Londres.

Maior calcanhar de aquiles da seleção neste momento, a posição de levantadora parece já ter uma favorita ao posto. Fernandinha, 32, que vestiu a camisa verde e amarela pela primeira vez nesta reta final de ciclo olímpico, conquistou a confiança de Zé Roberto e correspondeu.

A veterana levantadora assumiu a titularidade no lugar da antes intocável Fabíola após a derrota para os EUA e deu nova dinâmica à equipe.

Até mesmo Sheilla, principal atacante do Brasil, que se mostrava irregular quando atuava ao lado de Fabíola, voltou a brilhar intensamente na fase final e encerrou sua participação no torneio como a quarta maior pontuadora.

No sistema defensivo, o Brasil ainda busca o seu equilíbrio. Ontem, Zé Roberto fez um teste, colocando as líberos Fabi e Camila Brait juntas no fundo de quadra.

O técnico ainda não sabe se levará uma ou as duas líberos para Londres. Na segunda hipótese, teria que abrir mão de uma atacante.

"Neste Grand Prix melhoramos em alguns aspectos do nosso jogo e definimos algumas dúvidas que tínhamos na equipe", disse o treinador.

"No entanto, ainda precisamos evoluir em outras partes, como no sistema defensivo. Temos que manter a parte física e focar em Londres nestas três semanas."

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros


Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.