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Seleção enfrenta incógnita e seu novo algoz
VÔLEI Após passar por um sufoco para se classificar para a fase final da Liga Mundial, a seleção masculina terá pela frente exatamente o que queria: dois adversários complicados que testarão a capacidade da equipe às vésperas da Olimpíada de Londres. Cuba e Polônia fazem parte do mesmo grupo do Brasil. O primeiro rival é um tradicional freguês brasileiro, que virou uma incógnita. Nos últimos 13 confrontos contra Cuba, a equipe comandada por Bernardinho venceu dez vezes, incluindo a final do Mundial de 2010. Os times voltam a se enfrentar hoje, às 11h30 (de Brasília). Os cubanos não conseguiram a classificação para os Jogos de Londres. Mas não chegaram à Liga mostrando o baixo nível esperado. Na primeira fase do torneio, conseguiram se classificar em primeiro em um grupo que tinha Japão, Sérvia e Rússia, uma das favoritas ao ouro em Londres. Por isso, Cuba chega à fase final da Liga Mundial como a grande incógnita. Nas entrevistas concedidas na etapa brasileira da Liga Mundial, o técnico brasileiro disse que Cuba é uma equipe que sempre preocupa, mas que, atualmente, não está entre as maiores potências do vôlei mundial por ter perdido alguns atletas que se destacaram durante a campanha do Mundial, há dois anos. "Somos os únicos da fase final que não vão estar nos Jogos Olímpicos. Então, a Liga Mundial é a competição mais importante para nós nesse ano", disse o técnico cubano Orlando Samuels. Amanhã, também às 11h30, o Brasil reencontra o seu mais novo algoz. Nos últimos quatro duelos contra a Polônia, na fase de grupos, o time brasileiro perdeu três vezes. E foram justamente essas derrotas que fizeram o Brasil ter dificuldades para alcançar a fase final da competição, dependendo de outros resultados. "Serão bons testes para o nosso time. E esperamos jogar melhor agora do que nas nossas últimas partidas", disse Bernardinho. "Definitivamente vamos fazer o nosso melhor e tentar alcançar as semifinais porque esse grupo é complicado, e os outros dois times jogam bem."
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