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Diretoria tenta evitar caos em Barueri

DE SÃO PAULO

O torcedor palmeirense se lembra bem do sufoco que passou para chegar à Arena Barueri e acompanhar a semifinal contra o Grêmio.

A mistura de hora do rush, chuva e evento para 30 mil pessoas em Barueri provocou um congestionamento que fez muita gente alcançar o estádio quando a bola já rolava. Ou pior, desistir do jogo.

A diretoria promete que o caos não se repetirá hoje.

O clube, que optou por atuar na arena pública apesar de pressão da CBF para jogar no Morumbi, casa do São Paulo, que comporta mais que o dobro de torcedores, confia no clima, no horário e em uma série de medidas para evitar outra noite de dificuldades.

"Não dá para ter certeza de que a situação será tranquila. Mas imagino que as ações que tomamos vão nos livrar desses problemas", diz o diretor jurídico Piraci Oliveira.

Para começar, o jogo contra o Coritiba será às 21h50, 50 minutos mais tarde do que aquele contra o Grêmio.

Diferença que o Palmeiras acredita será suficiente para que a torcida fuja do ápice do fluxo normal de trabalhadores retornando de São Paulo para casa por meio da rodovia Castello Branco.

Além disso, a previsão do tempo não indica chuva, o que deve diminuir o número de veículos nas ruas e aumentar a velocidade dos carros.

Para melhorar o acesso, a Prefeitura de Barueri solicitou que empresas da região liberem os funcionários às 16h30 e prometeu 6.500 vagas de estacionamento.

O prefeito Rubens Furlan (PMDB) afirmou que solicitaria à CPTM que os trens funcionassem até 1h30. A Companhia Paulista de Trens Metropolitanos, por enquanto, mantém o horário normal, com encerramento à 0h.

Para ajudar o torcedor que tiver problemas na Arena Barueri, o Palmeiras colocou à disposição três ouvidores, que servirão para sanar principalmente dúvidas jurídicas.

Oliveira admite que a preocupação maior com os consumidores está ligada à implantação do programa de sócio-torcedor. Só quem pagou a assinatura mensal (a mais barata custa R$ 19,90) teve direito a comprar ingressos.

"A responsabilidade aumenta porque lidamos com torcedores que pagam um valor fixo para nós", diz. (RR)

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