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Tenistas viram objeto de desejo

2012 Pelo menos oito jogadores serão porta-bandeira na cerimônia de abertura de Londres

DE SÃO PAULO

O tênis está longe de ter a importância olímpica que tem o atletismo ou a natação, mas os tenistas viraram objeto de desejo para Londres.

Para a cerimônia de abertura dos Jogos, marcada para o próximo dia 27, vários comitês nacionais reservaram um lugar de honra a seus tenistas, o de porta-bandeira.

Foram agraciados desde os badalados Novak Djokovic (Sérvia), Rafael Nadal (Espanha) e Maria Sharapova (Rússia) até nomes que pouco significam para quem não acompanha o circuito do tênis.

Max Mirnyi (Belarus), Horia Tecau (Romênia), Agnieszka Radwanska (Polônia), Stephanie Vogt (Liechtenstein) e Marco Baghdatis (Chipre) também carregarão a bandeira de seus países.

Líder do ranking, Roger Federer foi o porta-bandeira da Suíça nos Jogos de Atenas-2004 e Pequim-2008.

Convidado novamente, o recordista de títulos de Grand Slam e de semanas no topo do ranking afirmou que deve passar a honraria para outro.

O tênis esteve na primeira edição da era moderna dos Jogos, em Atenas-1986, mas saiu do programa após Paris-1924 e só retornou em Seul-1988. Para o circuito, oferece ao campeão 750 pontos, menos que o dado em Grand Slam (2.000), Finais da ATP (1.500 para o campeão invicto) e Masters 1.000.

Entre os porta-bandeiras, há tenistas de vários perfis.

Há aqueles conhecidos pelo forte sentimento nacionalista e pelo histórico olímpico relevante, como Nadal (campeão em Pequim-2008) e Djokovic (bronze).

Ambos aparecem frequentemente nas disputas da Copa Davis, principal competição entre países do tênis.

Já Sharapova, que solicitou a condição de porta-bandeira, disputará seus primeiros Jogos. Ela já foi campeã da Fed Cup, versão feminina da Davis, mas não morre de amores pela competição.

Além disso, sua formação tenística aconteceu nos EUA.

Sua performance nas quadras, porém, é indiscutível. Em Londres, ela tenta o Career Golden Slam: ganhar os quatro Grand Slams e o ouro olímpico. Entre as mulheres, só a alemã Steffi Graf obteve o feito, ao levar tudo em 1988.

O Brasil geralmente escolhe como porta-bandeira um atleta com um vitorioso histórico na competição. Em 2008, foi o velejador Robert Scheidt, que já tinha três medalhas (dois ouros e uma prata) e ganhou a quarta (prata).

Escola tradicional da ginástica artística, por exemplo, a Romênia escolheu um tenista com bons resultados, mas em duplas, versão bem menos popular que simples.

Tecau, que chegou a formar parceria com o brasileiro André Sá, tem 11 títulos na carreira, mas nenhum de Grand Slam ou Masters 1.000.

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