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Patinho feio, 3D ao vivo terá pouco espaço

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

O 3D estreará nas transmissões ao vivo de um megaevento esportivo pela primeira vez, mas sem empolgar. Só 4% das 5.600 horas de imagens serão feitas em três dimensões, em esportes como natação, atletismo e ginástica.

As 230 horas em 3D incluirão as cerimônias de abertura e encerramento.

Mas uma parcela menor de imagens tridimensionais chegará aos aparelhos de quem está em casa.

A BBC passará ao vivo para o Reino Unido só uma disputa em 3D -a final dos 100 metros rasos, em 5 de agosto- e fará compactos dos melhores momentos do dia. "Nossa visão sobre o 3D é a de que se trata de um experimento em eventos especiais", escreveu em seu blog Roger Mosey, responsável pela cobertura da Olimpíada no canal.

Segundo Mosey, um entrave para fazer o 3D ao vivo é que a cobertura em HD poderia ser afetada.

O único canal europeu a confirmar transmissões ao vivo em 3D é o Eurosport, com cerca de 100 horas de programação -menos da metade do que poderia ser levado ao ar. Serão oito horas diárias ao vivo mais quatro de compactos. A audiência estimada é de 4 milhões de pessoas.

A exceção pode ser a NBC, dos EUA, que promete 242 horas de programação em 3D. Ainda assim, chegará às TVs americanas com um dia de atraso.

Na Copa-10, 25 das 64 partidas foram gravadas em 3D, mas não foram transmitidas ao vivo.

Segundo a consultoria GfK, de janeiro a maio deste ano, 370 mil aparelhos 3D foram vendidos no Brasil, de um total de 5 milhões de TVs comercializadas no período. (BR)

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