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Painel FC EDUARDO OHATA e BERNARDO ITRI painelfc.folha@uol.com.br Pegar ou largar Se quiser defender o Manchester United, Lucas terá de abrir mão de cerca de R$ 22,5 milhões. Quem acompanha a negociação diz que o São Paulo não deseja vender o jogador, mas ficou impressionado com a oferta de aproximadamente € 30 milhões. O clube, segundo gente que teve acesso à proposta, só aceita liberar Lucas se ele abrir mão dos 30% dos direitos econômicos que o pertencem e deixar o valor integral para o São Paulo. Partilha. Pelo formato atual da proposta, o São Paulo teria direito a € 21 milhões, e Lucas, a € 9 milhões. Nem a pau. Lucas e seus agentes não abrem mão dos 30% que têm direito no negócio, o que atravanca as conversas. Procurados pela coluna, Juvenal Juvêncio, Adalberto Baptista, diretor de futebol, e João Paulo de Jesus Lopes, vice de futebol, não atenderam às ligações. Longa data. O interesse do United em Lucas não é de hoje. O clube inglês vem observando o astro são-paulino há cerca de três meses. Pai coruja. Dono de 50% dos direitos de Martínez, o pai do atacante, que deve ser anunciado pelo Corinthians nesta semana, foi o grande entrave em negociação anterior do jogador com o Santos. Exagero. O clube havia acertado com o Vélez a compra de 50% dos direitos do atacante por € 2,5 milhões. Mas o pai do argentino, dono da outra metade, exagerou na pedida, segundo dirigentes santistas. Afirmam que ele exigiu € 3 milhões para vender 40%. No ato, o clube abandonou o negócio. Páreo. O Santos tem um forte concorrente na corrida por Robinho. O Málaga, agora milionário, está interessado em tirar o atacante do Milan e deve apresentar uma proposta para o clube italiano. Semelhança. Málaga e Milan, aliás, têm algo em comum. Ambos estão de olho em Dedé, do Vasco. Os italianos querem o zagueiro vascaíno para suprir a saída de Thiago Silva, agora no PSG. Imediatismo. A necessidade de alguns clubes em contratar jogadores neste momento é o principal fator apontado por cartolas para os clubes se sujeitarem a renovar o contrato de TV com a Globo para o Brasileiro. (In)consciência. Até mesmo dirigentes de equipes que estão próximas de acertar com a emissora admitem que o cenário não é o ideal para fechar o acordo. Porém, pelo momento de necessidade, reconhecem que cederão aos interesses da parceira. Futuro. Cartolas afirmam que a conta da operação virá em 2014 ou 2015, quando os clubes perceberão que os valores da longa renovação estarão muito desatualizados. Dividida
"Estamos cometendo o mesmo erro de 2010: contratando atrasado e caro" |
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