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Opinião

Perguntas óbvias levam a respostas mais óbvias ainda

SANDRO MACEDO
DO SOFÁ

Fazer uma entrevista ao vivo é uma arte. Arrancar uma resposta inteligente e/ou original de um jogador, então, não é tarefa das mais fáceis. Porém, em muitos casos, o repórter de campo não ajuda.

Tudo bem, não precisamos descobrir qual a velocidade de uma andorinha sem carga, mas as perguntas poderiam ser menos óbvias.

Após a conquista do Palmeiras na Copa do Brasil, a turma no campo se esbaldou em questões que o telespectador poderia responder.

Ante um Marcos Assunção choroso, o jornalista perguntou: "As lágrimas são de alegria?". Adivinha a resposta?

E durante seu desabafo, o capitão palmeirense disse: "Filho, a promessa está cumprida". E o cético repórter devolveu: "Que promessa?". "Que ia ser campeão", retrucou, obviamente, Assunção.

Teve o jornalista sádico que, ao olhar para Barcos com a mão no abdômen e cara de dor (operou o apêndice uma semana antes), mandou: "Tá doendo, Barcos?".

Outro colega saiu de casa repetindo: "Vou perguntar do bigode do Valdivia". Com a festa no campo, o sujeito correu feliz rumo ao chileno e o viu com a cara limpa. E soltou: "O bigode deu sorte?".

E um outro fez a pergunta que não quer calar para qualquer comandado de Felipão. "É a família Scolari, Daniel Carvalho?". Ah, se fosse para o aposentado Cantona... voltaria queimando.

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