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Corte arbitral anula o banimento de desafeto de Blatter

FIFA Bin Hammam diz que, ainda assim, vai se aposentar; novo comitê de ética vai investigá-lo

DE SÃO PAULO

A CAS (Corte Arbitral do Esporte, em tradução para o português) decidiu ontem anular o banimento do futebol do qatariano Mohamed Bin Hammam, ex-presidente da Confederação Asiática de Futebol e opositor do presidente da Fifa, o suíço Joseph Blatter. Hammam disse ontem à BBC que, mesmo assim, se aposentará do futebol.

Ele foi acusado de oferecer dinheiro a membros da CFU (União Caribenha de Futebol) para que votassem nele na eleição para a presidência da Fifa, em 2011, e que acabou vencida por Blatter.

Após o escândalo, Hammam retirou sua candidatura e foi banido pela entidade.

Segundo o tribunal, a investigação feita pela Fifa não demonstrou a origem do dinheiro. Os membros da CAS argumentaram ser impossível provar que foi a mando de Bin Hammam que Jack Warner, então presidente da Concacaf (Confederação de Futebol das Américas do Norte, Central e Caribe), deu cerca de R$ 70 mil a quatro pessoas que votariam no pleito.

Mesmo assim, a decisão também diz não ter conseguido demonstrar a inocência de Hammam. O assunto é tratada como "caso não provado".

Em nota, a Fifa informou que ele seguirá afastado enquanto outra investigação, essa por supostas ilicitudes cometidas durante sua gestão na confederação asiática, estiver em andamento.

A Fifa enviará o caso para seu novo comitê de ética, criado recentemente para analisar outros escândalos, como o caso ISL e a possível compra de votos para a escolha das sedes das Copas do Mundo de 2018, na Rússia, e de 2022, no Qatar. Neste último caso, eleição que também teve o envolvimento de Hammam, que teve participação decisiva na candidatura.

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