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Ritmo

Sem sustos, Brasil vence Grã-Bretanha no último amistoso antes da Olimpíada e agrada ao técnico, que celebrou o desempenho físico dos jogadores

MARTÍN FERNANDEZ
ENVIADO ESPECIAL A MIDDLESBROUGH

Grã-Bretanha 0

Brasil 2

Sandro, aos 12min, e Neymar, aos 34min do 1º tempo

A seleção brasileira venceu a Grã-Bretanha ontem, no último amistoso antes da estreia no torneio de futebol da Olimpíada de Londres.

O jogo serviu para dar mais rodagem ao time do técnico Mano Menezes, que aprovou a atuação. "Estávamos preocupados com o ritmo de jogo dos europeus, que voltaram de férias", disse o técnico.

O Brasil estreia na Olimpíada na próxima quinta-feira, contra o Egito, em Cardiff.

Movidos por alguma empolgação -e só isso- os donos da casa "dominaram" o jogo por 20 minutos.

Arriscaram contra o gol de Rafael, tiveram escanteios a favor, conseguiram alguns aplausos de apoio. E acabou.

Bem mais entrosada, a seleção brasileira tomou conta das ações até o intervalo.

O novo posicionamento do ataque proposto por Mano Menezes, já testado no amistoso anterior, contra a Argentina, funcionou de novo.

Hulk aberto pela esquerda, Neymar entre o centro e a direita, mais perto de Oscar, e Leandro Damião avançado.

O Brasil trocava passes sem ser incomodado, com alguma ajuda do time britânico -parecia que os comandados de Stuart Pearce haviam se conhecido ali, no campo.

O primeiro gol brasileiro não tardou, graças à frouxa marcação do adversário.

Neymar cobrou falta da intermediária, pelo lado direito, a bola atravessou toda a área e chegou a Sandro, que cabeceou sem força -só o suficiente para passar pelo goleiro Steele e balançar a rede.

O gol deixou o Brasil mais à vontade. Nem na força física o time nacional perdia.

O lateral direito Rafael, de 1,72 m, ganhou uma disputa de cabeça contra o atacante Sturridge, 1,88 m. Os volantes Sandro e Rômulo jogavam quase o tempo todo no ataque, mantendo a bola sempre perto do gol adversário.

Numa arrancada pela direita, Hulk foi derrubado por Micah Richards, campeão inglês pelo Manchester City e um dos três jogadores com mais de 23 anos escolhidos para atuar na Olimpíada.

Neymar converteu o pênalti que fechou o placar e chegou a dez gols pela seleção -é o artilheiro da era Mano.

O segundo tempo foi usado pelos dois treinadores para mais testes. Pearce trocou seis jogadores, todos os que podia, inclusive o goleiro. Mano também mexeu: mandou a campo Ganso e Lucas, tirou Hulk e Oscar.

O time passou a jogar como antes, com um armador pelo centro -Ganso-, Lucas na ponta direita e Neymar do outro lado. Damião, que mais uma vez passou em branco, deu lugar a Alexandre Pato.

O técnico do Brasil aproveitou ainda para dar quilometragem para o lateral esquerdo Alex Sandro. E Danilo entrou no lugar de Sandro.

Então, várias das 24.721 pessoas saíram a 15 minutos do fim. Perderam boas arrancadas de Lucas, duas defesas difíceis de Butland e um irônico corinho da torcida pedindo por David Beckham.

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