Obina marca, e Palmeiras sai da degola

Palmeiras 3
Obina, aos 18min, e Mazinho, aos 29min do 1° tempo, e Márcio Araújo, aos 5min do 2° tempo

Náutico 0

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O Palmeiras deixou a zona de rebaixamento com ótima atuação de Obina, que atuou pela primeira vez como titular desde que retornou ao clube que defendeu em 2009.

Com um gol do atacante, que também participou dos outros dois, o Palmeiras fez 3 a 0 no Náutico e chegou aos dez pontos no Campeonato Brasileiro. O resultado tira a pressão sobre a equipe, que fez dois jogos após o título da Copa do Brasil sem vencer (empates contra São Paulo e Coritiba) e não conseguia deixar as últimas posições.

"Esse estádio me dá sorte. Estreei como titular aqui em 2009 e fiz gol contra o Barueri [empate por 2 a 2, pelo Brasileiro]. A pressão era grande depois do título, sempre fica aquele pensamento de que não se vai conseguir sair dessa situação", disse Obina.

Ele entrou no lugar de Betinho, que marcou no empate ante o Coritiba que garantiu a taça da Copa do Brasil.

Obina foi apresentado na terça-feira, inscrito na quarta e já na quinta entrou durante o jogo contra o mesmo Coritiba, no Paraná. O técnico Luiz Felipe Scolari nem pensou que o atleta talvez não aguentasse 90 minutos.

Com 11 minutos Obina já tinha marcado, mas estava impedido. Sete minutos depois, ele recebeu um passe preciso de João Vitor, e o chute cruzado garantiu o gol.

O segundo, marcado por Mazinho, teve cruzamento preciso de Obina, como se fosse um ponta direita.

Com o Náutico sem demonstrar reação, o Palmeiras terminou o primeiro tempo e começou o segundo tocando a bola e esperando os contra-ataques. Em um desses, Obina recebeu na entrada da área e o chute acertou a trave. No rebote, Márcio Araújo completou para o gol.

A boa atuação deve dar dor de cabeça a Scolari, que nos próximos dias terá Barcos recuperado de cirurgia de apendicite. O treinador disse que deve optar por apenas um centroavante, para não sacar Mazinho, que está bem.

A diretoria confirmou ontem que teve sondagem de clubes do exterior por Valdivia. Não está descartado que o chileno seja vendido, já que sua mulher decidiu que não voltará ao Brasil depois do sequestro-relâmpago sofrido por ela e o marido há 45 dias.

"Não vivo sem a família", disse ontem o palmeirense.