Texto Anterior
|
Próximo Texto
| Índice | Comunicar Erros
Mind the gap* Meta é mais para Índia que Rússia PAULO COBOSEDITOR-ADJUNTO DE ‘ESPORTE’ O ministro Aldo Rebelo diz que, com o tanto de dinheiro que o governo brasileiro gastou, o país deve ganhar pelo menos 20 medalhas em Londres. Para quem acha que o político comunista sonha muito alto, é bom colocar em perspectiva os sonhos de pódios dos Bric. A meta brasileira, tanto a do COB (15 pódios) quanto a do ministro, está bem mais próxima das previsões da Índia, cuja renda per capita é um terço da brasileira, do que das da China (pouco mais pobre) e da Rússia (mais rica). Os indianos, e publicações especializadas em Olimpíada, apostam em cinco medalhas na Inglaterra, com duas de ouro. Isso com uma equipe de só 83 atletas, ou um terço da delegação brasileira. Já russos e chineses, os primeiros com muita tradição olímpica, os segundo nem tanto (até menos do que a brasileira), têm metas ambiciosas para a Olimpíada de Londres. Os europeus, baseados nos resultados dos últimos campeões mundiais, esperam 25 medalhas, mas isso só contando ouros (no total, o país deve ficar perto da centena de pódios). A China mais uma vez vai disputar o primeiro lugar do quadro de medalhas com os EUA. Se repetir a performance de Pequim, serão cem medalhas, ou cinco vezes a meta de Aldo Rebelo. Ganhar 20 medalhas, como quer o ministro, não deve colocar o Brasil entre os top 10 pelo cálculo de número total de pódios. Em Pequim-2008, 20 medalhas significariam a 13ª colocação no ranking. - Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |