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Marin evita bancar técnico e defende cartolas DO ENVIADO A CARDIFFO presidente da CBF, José Maria Marin, e seu vice Marco Polo Del Nero só têm a ganhar com os Jogos. Se a seleção masculina levar a inédita medalha de ouro olímpica, a dupla vai faturar politicamente por ter bancado a permanência do técnico Mano Menezes e do diretor de seleções Andres Sanchez. Caso a seleção protagonize novo fracasso em uma Olimpíada, Marin e Del Nero se sentirão à vontade para mexer no comando da equipe, que herdaram de Ricardo Teixeira. A estratégia está montada desde que a dupla assumiu o comando do futebol brasileiro. Ontem, Marin voltou a dizer que não garante o emprego do técnico da seleção. "Não posso falar sobre hipóteses", disse. E repetiu que só resultados seguram um treinador em seu cargo. O cartola afirmou ontem que a CBF está mesmo bancando a presença de vários presidentes de federações estaduais durante os Jogos Olímpicos em Londres. A Folha revelou no último domingo que a viagem dos cartolas e acompanhantes custou cerca de R$ 1 milhão ao cofres da CBF. "Convidei mesmo, porque são todas pessoas do futebol, que trabalham pelo futebol", declarou o cartola. "Pior seria se eu trouxesse alguém do balé." Marin disse que "o hotel já estava contratado" e que convidou "todos os presidentes" de federações estaduais. "Se algum não veio, foi por outra circunstância", afirmou. (MF) Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros |
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