Os jogos no sofá

Começa a Olimpíada da caça

Grandes competições como Olimpíada ou Copa do Mundo sempre foram do caçador, a Globo. Londres-2012 dará uma rara chance à caça, a Record.

Ontem, Tiago Leifert, da turma do antigo caçador, fez um justo pronunciamento no "Globo Esporte", explicando todas as restrições para transmitir o evento (leia na pág. D3).

Mas até outro dia não era da própria Globo que partiam os limites?

Com o futebol feminino, as emissoras de TV fechada deram a largada com Bandsports, ESPN, Record News e Sportv exibindo o empolgante Grã-Bretanha x Nova Zelândia.

A Record só entrou no jogo do Brasil contra Camarões, com direito a Romário e René Simões.

Maurício Torres narrou como se não houvesse amanhã. Gritou gols e desafinou como se a goleada de 5 a 0 valesse o ouro.

Na Record News, o comentarista Eduardo Marini já batizou o grupo com Japão, Canadá, Suécia e África do Sul como o "da morte". Grupo que pode classificar três em quatro não pode ser "da morte". No máximo, do susto.

Antes, pela manhã, deu tempo de a emissora mostrar uma reportagem citando Roger Federer como porta-bandeira suíço. Não.

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SANDRO MACEDO VÊ A OLIMPÍADA PELA TV