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Técnico discute corte de Ganso, mas meia fica

DO ENVIADO A NEWCASTLE

Paulo Henrique Ganso deu um susto na comissão técnica da seleção ontem.

O meia não ficou nem no banco de reservas durante a partida contra a Nova Zelândia por causa de dores na coxa esquerda.

O mesmo incômodo já havia impedido Ganso de participar do treino na véspera.

O jogador passou o dia sob o risco de ser cortado. A possibilidade só foi afastada à noite, quando exames mostraram que não se tratava de uma lesão grave.

O técnico Mano Menezes chegou a tratar ontem da possibilidade de substituí-lo. "Vamos aguardar os exames", disse o treinador. "Se for algo grave, teremos que pensar nisso."

Ganso chegou à Olimpíada longe de suas melhores condições físicas -havia operado o joelho direito- e sem vaga no time titular. Fora superado por Oscar.

Teria sua primeira chance como titular ontem, já que o Brasil estava classificado e Mano Menezes queria fazer testes na formação.

Não pôde jogar e viu a partida das tribunas, ao lado do presidente da CBF, José Maria Marin, com quem comentava lances mais agudos do duelo em Newcastle.

Se Ganso fosse cortado, Mano poderia substituí-lo por um dos jogadores da lista de reservas: o zagueiro Marquinhos, o volante Casemiro e o meia Giuliano.

Afastado esse risco, o técnico se mostrou preocupado com o lado psicológico. "Cabeça de jogador significa 70% do que ele pode produzir, e queremos que ele esteja bem, confiante." (MF)

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