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Murray é intruso em finais de caçadores de feito dourado
TÊNIS Os Jogos Olímpicos de Londres podem ser a cereja no bolo de três dos quatro tenistas que chegaram à final de simples em Wimbledon. A americana Serena Williams, a russa Maria Sharapova e o suíço Roger Federer já fecharam o Career Grand Slam (vencer os quatro principais torneios do circuito na carreira), e o ouro olímpico os colocariam num patamar acima, o chamado Golden Slam.
O britânico Andy Murray é o único dos finalistas que ainda não conseguiu triunfar em um dos grandes eventos, mas joga diante de sua torcida. Quem triunfar hoje em Wimbledon "quase" se iguala à alemã Steffi Graf. A mulher de Andre Agassi é a única a ostentar o Golden Slam. O "quase" fica por conta do tempo necessário para o feito. Enquanto Serena e Sharapova distribuíram os títulos pela carreira, Graf conquistou tudo em 1988. "Cresci assistindo a Olimpíadas", afirmou Sharapova, a porta-bandeira da Rússia. Serena, que já ganhou duas vezes o ouro em duplas, se disse empolgada com o que está em jogo hoje. "Uma de nós vai conseguir isso [o Golden Slam]. Vai ser ótimo", afirmou Serena. Para Sharapova, ainda há uma motivação extra, já que o título a leva de volta ao topo do ranking mundial. Entre os homens, o ouro olímpico é uma das poucas lacunas na carreira de Federer. Conquistá-lo em Wimbledon, em que é o maior vencedor ao lado de Pete Sampras, seria ainda mais especial. Ontem, Federer precisou de quatro horas e 26 minutos para eliminar o argentino Juan Martin del Potro. Foi a mais longa partida disputada em três sets no profissionalismo (a partir de 1968). Já Murray despachou o sérvio Novak Djokovic e faz amanhã com Federer um repeteco da final de Wimbledon.
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