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Gatlin deixa doping para trás e atinge pódio por um centésimo

DO ENVIADO A LONDRES

A definição do terceiro lugar no pódio dos 100 m se deu por apenas um centésimo. Deixou de lado um homem recuperado de longo afastamento, e do outro um atleta arrasado, aos prantos.

Campeão olímpico em Atenas-2004, o norte-americano Justin Gatlin ficou suspenso por uso de doping entre 2006 e 2010 perdeu Pequim-2008.

Tyson Gay, outro dos EUA, também não estava na corrida dos 100 m na China, mas por causa de uma contusão.

Era a chance, então, dos dois corredores se redimirem.

Estiveram lado a lado em toda a corrida, pouco atrás de Yohan Blake. E também foi assim na chegada.

Mas, ao final, Gatlin marcou 9s79, Gay, 9s80.

O último, que costuma ser um atleta frio, passou pela zona de entrevista aos prantos, com as mãos na cabeça.

Gatlin estava extasiado.

"Só estou agradecido de fazer parte dessa história. Só faltava para mim participar de uma corrida épica", contou o norte-americano.

O velocista disse ainda que, desde que chegou à Vila Olímpica, lembrou como é um sonho voltar a conviver em um ambiente desses.

Ele esteve ameaçado de exclusão do esporte. A Wada [organismo antidoping] tentou excluí-lo porque o flagrante de 2006 foi seu segundo teste positivo de doping.

Segundo ele, o desempenho de Usain Bolt incentivou todos a correrem mais. "Ele é um showman. Não podíamos ficar sentados só esperando para vê-lo", afirmou.

Outro jamaicano, Asafa Powell, teve final mais infeliz para sua noite. Ao faltarem 20 m para a linha de chegada ele sentiu uma contusão. Seu tempo ficou próximo de 12s, o que impediu que todos os atletas da final tivessem marcas abaixo dos 10s.

(RM)

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