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Nas quartas, equipe desafiará a Rússia e traumas de seu passado

DA ENVIADA A LONDRES

A seleção feminina não terá tempo para celebrar sua suada classificação. Por ter passado de fase na pior colocação de seu grupo, o Brasil terá de encarar amanhã, pelas quartas de final, um tradicional algoz: a Rússia, da gigante Ekaterina Gamova.

As russas se garantiram em primeiro no Grupo A, com cinco vitórias em cinco jogos.

Três dos momentos mais traumáticos da seleção feminina na última década envolveram duelos com as russas.

O primeiro na semifinal dos Jogos de Atenas, quando o Brasil desperdiçou cinco match points no quarto set e permitiu a virada russa. Gamova marcou 32 pontos.

Em 2006, outra derrota. Desta vez, na final do Mundial. Gamova, novamente, brilhou, anotando 28 pontos.

O filme ainda se repetiu na decisão do Mundial de 2010. A oposto russa, de 2,02 m, anotou 35 pontos.

Tímida, a maior carrasca recente da seleção feminina se mostrou surpresa ao saber que era conhecida no Brasil. "Sério? Não sabia. É a primeira vez me falam isso", disse.

Apesar de ser bicampeã mundial, Gamova ainda não tem um ouro olímpico no currículo. "Sonhei toda a minha vida em ganhar a medalha de ouro nos Jogos Olímpicos. Tenho uma grande coleção de medalhas. Estou trabalhando duro para conquistar mais esta", afirmou a oposto.

Após sua equipe bater ontem a Itália no tie-break e garantir a classificação em primeiro do grupo, Gamova preferiu não fazer especulações sobre qual seria o rival das quartas de final -Brasil x Sérvia ocorreu bem mais tarde.

"O próximo jogo vai ser importante para provar se vamos lutar por uma medalha ou voltar para casa."

(MB)

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