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Medalha hoje em dia é 'obrigação', diz 1º a ir a pódio

DO ENVIADO A LONDRES

Servílio de Oliveira, primeiro -e até ontem único- lutador de boxe brasileiro medalhista em Jogos, acredita que a conquista de Adriana Araújo não afetará seu status.

O ex-peso-mosca conquistou o bronze na Olimpíada da Cidade do México, em 1968.

"Não sou mais o único, mas sempre serei o primeiro. Estou tranquilo", disse o ex-atleta em São Paulo. "Fui o pioneiro. Encaro com muita naturalidade [o que ela fez]."

Ele explicou que, com o apoio que o esporte brasileiro recebe, com investimento de dinheiro público, conquistar uma medalha "não é mais que obrigação". "Na minha época era mais difícil, não havia o apoio que há hoje. Tem que trazer medalha."

Antes da luta de ontem de Esquiva Falcão, na categoria até 75 kg, Servílio previu uma vitória do lutador -que depois se confirmou- e voos mais ousados. "Esse pode chegar à prata, ou ao ouro."

Servílio, que teve uma carreira profissional promissora abortada prematuramente por um descolamento de retina, faz uma previsão pessimista para o Brasil em 2016. "O boxe será um vexame no Rio. Não há renovação." (EO)

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