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Lutadora que encerrou jejum de medalhas dedica vitórias à mãe DO ENVIADO A LONDRESChama a atenção no corpo de Adriana Araújo, que hoje enfrenta a russa Sofya Ochigava pelas semifinais da categoria até 60 kg do boxe feminino dos Jogos, a quantidade de tatuagens que tem. Carpas nadam por sua pele, flores orientais lá residem, um braço traz a inscrição "Jesus Cristo" -é evangélica não-praticante-, e o outro, o direito, o dos socos potentes, um nome, "Edir", uma de suas fontes de inspiração, a quem dedicará o que conseguir durante esta sua campanha nos Jogos Olímpicos. "É o nome da minha mãe. Ela morreu há dois anos, tatuei depois disso. Queria que ela estivesse comigo. Ela me fortalece para minhas lutas, para ser campeã", explica a baiana, responsável pela segunda medalha olímpica do boxe nacional na história -a primeira é de Servílio de Oliveira, que ganhou em 1968. "Sinto falta de quando, ao voltar para casa, ela [minha mãe] me perguntava sobre como tinha ido nos campeonatos, essas coisas. Mas ela está viva nos meus pensamentos", justifica Adriana. (EO)
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